Acusados de matar segurança da boate Voodoo vão a júri popular
Crime aconteceu em 11 de setembro do ano passado. Réus estão em prisão domiciliar
Janquiel Marques da Silva Junior e Diego Ferreira de Souza vão a júri popular pelo assassinato do segurança John Eder Cortiana Gonçalves, no dia 11 de setembro de 2011, em frente a boate Voodoo, em Campo Grande. Ambos foram pronunciados pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. A data do julgamento ainda não foi marcada.
O segurança foi morto com dois tiros após uma confusão na casa noturna onde trabalhava. De acordo com informações da Polícia, o caso começou após o ‘roubo’ de uma bebida.
O grupo suspeito foi colocado para fora do bar e na rua começou a danificar veículos que estavam estacionados. Para impedir a continuação da ação, Jhon foi advertir os autores e então acabou sendo atingido por dois tiros e morreu no local.
Janquiel e Diego foram presos em flagrante, tiveram a prisão preventiva decretada e, dois meses depois, conseguiram prisão domiciliar.
Janquiel, o autor dos disparos, foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima e também por possuir arma com numeração raspada.
Diego foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e por adquirir arma de fogo com numeração raspada e efetuar disparos em via pública.
Em alegações finais, o Ministério Público Estadual pediu a pronúncia dos réus nos termos da denúncia. Já a defesa de Diego pediu absolvição alegando que não ficou comprovada a participação dele no crime.