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Capital

Administrativos param e protestam para cobrar bolsa alimentação

Aline dos Santos e Flávia Lima | 28/09/2015 08:58
Servidores fizeram concentração na Afonso Pena para marchar até prefeitura. (Foto: Fernando Antunes)
Servidores fizeram concentração na Afonso Pena para marchar até prefeitura. (Foto: Fernando Antunes)
Tabosa cobra pagamento de R$ 381 mil do tíquete-alimentação. (Foto: Fernando Antunes)
Tabosa cobra pagamento de R$ 381 mil do tíquete-alimentação. (Foto: Fernando Antunes)

Com passeata, apitaço e rojões, os agentes administrativos da educação deflagraram greve nesta segunda-feira para cobrar o pagamento do bolsa alimentação. O benefício é de R$ 190 e está em atraso desde 26 de agosto.

Concentrados no cruzamento da rua Bahia com a Afonso Pena, cerca de 400 agentes vão caminhar duas quadras até o Paço Municipal, sede do Poder Executivo. Segundo o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa, o grupo deve permanecer no local até as 10h. Os manifestantes querem reunião com o prefeito Alcides Bernal (PP) e, de antemão, refutam diálogo com a titular da Semed (Secretaria Municipal de Educação), Leila Machado.

“Mandamos ofício para ela na quinta-feira comunicando sobre a paralisação, mas não deu resposta. Queremos negociar com o Bernal, que é quem dá as ordens”, afirma Tabosa. Caso não tenha acordo, o protesto deve se repetir amanhã.

Os administrativos da educação desempenham funções de limpeza à auxiliar de secretaria em escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) e Ceinfs (Centros de Educação Infantil). De acordo com Tabosa, 80% das escolas e creches estão sem os trabalhadores administrativos.

“O Bernal pagou R$ 5 milhões para terceirizados da Seleta e Omep. Não entendo como não tem os R$ 381 mil do vale dos educativos”, questiona o sindicalista. São dois mil administrativos.

De forma paralela, os agentes de Saúde também cruzaram os braços nesta segunda-feira. A categoria faz paralisação pelo menos até quarta-feira, quando realiza assembleia para discutir greve por tempo indeterminado. Eles cobram a normalização do tíquete-alimentação de R$ 160. Segundo Tabosa, os profissionais não foram para a rua, optando por permanecerem nos postos de saúde.

Neste caso, o sindicalista acredita em acordo, pois o secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, está em negociação com os trabalhadores.

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