ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Adolescente chama a PM depois de estrangular mulher no Santa Emília

Paula Maciulevicius | 30/06/2011 20:36

Garoto de 17 anos disse aos policiais que estava sendo ameaçado e que achava que tinha matado mulher na madrugada

Casa onde adolescente e mulher tiveram relações e usaram drogas, antes do assassinato. (Foto: Simão Nogueira)
Casa onde adolescente e mulher tiveram relações e usaram drogas, antes do assassinato. (Foto: Simão Nogueira)

Um adolescente de 17 anos chamou a Polícia para mostrar o corpo da mulher que havia estrangulado na madrugada, no bairro Santa Emília, em Campo Grande.

O garoto acionou a PM nesta tarde, dizendo que estava sendo ameaçado por duas pessoas em uma motocicleta Honda vermelha. Ele disse que as ameaças eram porque ele achava que tinha matado alguém.

A Polícia foi até a casa do adolescente e o acompanhou até o local em que o crime aconteceu. Por volta das 15h, Leila Fialho da Costa, 50 anos, foi encontrada estrangulada em um terreno baldio na rua Cara Cará.

O garoto contou que encontrou a mulher depois das 23h de quarta-feira, próximo a feira do bairro Santa Emília e que juntos começaram a beber. Aproximadamente 4h da manhã foram até uma casa abandonada, na rua Boanerges Lopes.

Segundo o delegado Paulo Sá, o adolescente relatou que na casa fizeram sexo e usaram drogas, mas o menino não souber dizer qual. Na sequencia, eles teriam saído para comprar mais droga e ao passarem pelo terreno baldio, o adolescente matou Leila.

Sem saber relatar porque e como aconteceu, o garoto só disse que foi com o cinto da calça, que não foi encontrado no local.

Leila foi encontrada com marcas de estrangulamento, a blusa levantada o que fez com que a vizinhança pensasse que a mulher tivesse sido violentada.

Como o adolescente mesmo chamou a Polícia e se apresentou espontaneamente, não acontece o flagrante. O pai compareceu à delegacia e assinou um termo de compromisso. Ele disse ao Campo Grande News que não sabia que o filho usava drogas ou que pudesse se envolver em confusão.

“Ele saiu a noite com os guris perto de casa, voltou de manhã, deitou e nem falou nada. Depois me ligaram, dizendo que a Polícia estava lá”, conta.

O adolescente foi ouvido e liberado. O caso será encaminhado para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) para que a delegacia peça o mandado de busca e apreensão.

Nos siga no Google Notícias