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Capital

Adolescente confessa que tentou matar motorista de ônibus

Nadyenka Castro | 09/02/2011 12:04

Garoto disse que pegou arma na casa de outro envolvido

Max é apontado como mandante da tentativa de homicídio contra o motorista de ônibus. (Foto: joão Garrigó)
Max é apontado como mandante da tentativa de homicídio contra o motorista de ônibus. (Foto: joão Garrigó)

O adolescente que atirou no motorista de ônibus Edson Bazan, de 39 anos, no dia 1º de janeiro deste ano, no bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, confessou o crime à Polícia Civil. Ele foi ouvido na semana passada, na presença da irmã de 19 anos, e contou sobre o seu envolvimento na tentativa de homicídio.

De acordo com a Polícia Civil, o garoto de 17 anos declarou que foi ele quem pegou a arma na casa de Max Ferreira da Silva, de 19 anos, outro envolvido no caso, e deu quatro tiros em Edson.

O revólver utilizado no crime é um revólver calibre 22 que foi encontrado com um garoto de 14 anos, o qual foi apreendido e deve responder pela ocultação da arma.

Ele foi apreendido no mesmo dia em que Max foi preso, em 19 de janeiro. Com a prisão de Max a Polícia Civil identificou o adolescente que atirou no motorista de ônibus. Os dois vão responder por tentativa de homicídio.

O crime-Edson Bazan foi atingido por quatro tiros: dois no braço esquerdo, um no abdômen e um na coxa. Ele dirigia o ônibus que fazia a linha Dom Antônio Barbosa e em um determinado momento o coletivo foi atingido por pedradas.

Edson saiu do ônibus e foi então surpreendido por Max, que passou a agredi-lo e pelo adolescente de 17 anos que disparou os quatro tiros. Ele ainda tentou disparar outros dois, mas a arma falhou e eles foram embora. O motorista reagiu e lutou com Max.

O garoto pegou a arma, que tem capacidade para 10 tiros, na casa de Max, localizada a sete quadras do local da tentativa de homicídio.

Max também confessou o crime e disse à Polícia que o cometeu porque no dia anterior o trabalhador havia passado com o ônibus por cima de sua bicicleta e ainda batido nele com a marreta que usa para conferir se os pneus estão cheios.

Estado de saúde- O motorista ficou dois dias internado na Santa Casa. Um dos projéteis está alojado na coluna dele e por conta disso está com os movimentos da perna esquerda limitados.

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