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Capital

Adolescente diz que matou mulher sozinho e porque não gostava dela

Nadyenka Castro e Ana Paula Carvalho | 31/07/2011 09:45
Manchas de sangue ficaram no pedaço de pau usado no crime. (Foto: Simão Nogueira)
Manchas de sangue ficaram no pedaço de pau usado no crime. (Foto: Simão Nogueira)

O adolescente de 16 anos que matou uma mulher, ainda não identificada, na madrugada deste domingo, em Campo Grande, confessou que agiu por vontade própria, sem mando de ninguém e enquanto a vítima dormia. Um menino de dois anos testemunhou o crime.

De acordo com a Polícia Civil, o infrator, após apresentar três versões diferentes sobre o crime, declarou que não gostava da mulher e por isso a matou.

Segundo a Polícia, o garoto contou que mora com o pai em uma casa localizada no mesmo terreno em que a vítima morava com o companheiro e uma criança, na rua Araçá, bairro Coronel Antonino.

Na noite de sábado, o homem expulsou a mulher de casa e ela então pediu abrigo no vizinho. Quando o adolescente chegou no imóvel encontrou a vítima dormindo em sua cama e então pegou um pedaço de pau e desferiu o primeiro golpe na cabeça dela e diversos outros pelo corpo.

Em seguida, tirou o menino de dois anos do cômodo, jogou a arma em um terreno ao lado e foi atrás do pai, o qual havia saído para ir a um bar no bairro Nova Lima.

No caminho encontrou um homem a quem contou o crime. Este acionou a PM (Polícia Militar).

O garoto foi apreendido e inicialmente disse aos policiais que estava em uma lanchonete e quando chegou na casa encontrou a mulher morta.

Depois, confessou o homicídio e contou que um senhor havia dado dinheiro a ele para cometer o crime.

Já na terceira versão, falou que o homem apenas pediu que ele a matasse, sem pagamento. Por último confessou que agiu sozinho porque a mulher o maltratava e o xingava.

O homem que o garoto havia dito que tinha pagado para cometer o crime chegou a ser detido, mas foi constatado que ele não tem envolvimento. É apenas o proprietário das casas e com quem a vítima já havia tido um relacionamento amoroso.

A mulher é conhecida na região como garota de programa. O menino falou para os policiais que ela se chama Bianca.

Não foram encontrados documentos pessoais e por isso não se pode confirmar a identificação. Na casa foi encontrada apenas a certidão de nascimento do menino.

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