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Capital

Adolescente e mais quatro pessoas são ouvidas nesta tarde em caso do assalto ao mercado

Paula Maciulevicius e Viviane Oliveira | 12/07/2011 15:22

O garoto passou pela imprensa algemado e com uma toca preta escondendo o rosto

O adolescente de 17 anos, comparsa do assaltante Maycon Higor Aquino Paes, 18 anos, morto pelo policial no assalto ao mercado Souza, na terça-feira (5), está sendo ouvido agora, pelo delegado do 6º Distrito Policial, Valmir Messias de Moura Fé.

O garoto que estava na Unei Novo Caminho, passou pela imprensa, na delegacia, algemado, de chinelos e com uma touca preta escondendo o rosto. Além dele ainda devem ser ouvidas outras quatro pessoas, incluindo a tia do Maycon Higor Aquino Paes e comerciantes da região.

Segundo o delegado Valmir Messias de Moura Fé, a tia será ouvida porque o garoto estava na casa dela, no bairro Taquarussu, antes de ir ao mercado.

A Polícia também acabou de apreender outro projétil que estava na casa da vizinha que teve a grade e a parede da residência atingidos pelos tiros. O delegado aguarda os laudos, para confirmar se o projétil que atingiu a casa localizada do outro lado da rua do mercado, saiu da arma do policial.

Valmir Moura Fé ressaltou que tem o prazo de 30 dias para concluir o inquérito e que mais pessoas serão ouvidas.

Ontem a Polícia ouviu o dono do mercado, Miguel Souza, que negou que o policial trabalhava como segurança do estabelecimento. Ele disse que o PM apenas mora na região e sempre faz compras no local. Conforme o delegado, Miguel disse ainda que não presenciou o assalto, pois estava nos fundos do mercado e só ouviu os disparos.

Além dele, outros quatro funcionários e a mãe do adolescente também foram ouvidos.

Pelas imagens do circuito interno, o Valmir Moura Fé, considerou precipitada a abordagem do Policial Militar aos assaltantes. “Pela imagens, a minha visão é de que foi uma atitude precipitada”, afirmou o delegado que hoje está ouvindo o depoimento do dono do mercado e de quatro funcionários.

Caso - Maycon e um adolescente de 17 anos entraram no mercado localizado na rua da Pátria, no bairro Taveirópolis, e anunciaram o assalto. O maior de idade foi para perto do caixa.

O policial militar em folga fazia compras em uma loja próxima, viu a movimentação e foi ao local. Ao se identificar, Maycon teria reagido com tiros de calibre 38 e o policial revidado com a arma utilizada em serviço.

Nesta troca de tiros, Carlos Expedito e o bandido foram atingidos. O ladrão morreu no local e o trabalhador na Santa Casa.

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