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Capital

Adolescente que levou PMs à prisão causa acidente e pai acaba detido

Michel Faustino | 23/04/2016 15:54
Adolescente teve ferimento no rosto em decorrência da batida. (Foto: Divulgação)
Adolescente teve ferimento no rosto em decorrência da batida. (Foto: Divulgação)

Adolescente de 16 anos que denunciou por agressão três policiais, em janeiro deste ano, se envolveu em acidente com um ônibus do transporte coletivo na manhã deste sábado (23) no cruzamento das ruas Araçá e Rua Carcará, no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. Aparentemente embriagado, o rapaz foi retirado do veículo que conduzia por populares e levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida. Ao saber do ocorrido, o pai do garoto foi até o local e acabou detido e encaminhado à delegacia.

De acordo com o registro da ocorrência, equipe da PM (Policia Militar) foi acionada para comparecer ao local de um acidente envolvendo um ônibus do transporte coletivo e um veículo VW Gol. A informação é de que os dois veículos seguiam no sentido norte-sul e ao parar no cruzamento o ônibus acabou colhido na traseira pelo Gol que seguia logo atrás em alta velocidade. Dentro do coletivo haviam nove passageiros. Não costa se alguém ficou ferido em decorrência da batida.

Testemunha relatou aos militares que o veículo Gol era conduzido pelo adolescente que apresentava sinais de embriaguez. Equipe de resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada, mas ao chegar no local, o adolescente já havia sido encaminhado por populares a unidade de saúde da Vila Almeida, onde se encontrava com forte odor etílico.

Em seguida, enquanto os militares faziam o levantamento do fatos, o pai do adolescente, compareceu no local do acidente. Identificado, ele foi detido e encaminhado para a delegacia.

Histórico complicado – Adolescente possui vários registros de atos infracionais, entre eles um análogo (semelhante) a estupro de vulnerável.
A sua relação com a polícia se agravou em janeiro deste ano, depois de ter denunciado três PM's por agressão, o que motivou a prisão dos militares e um processo na corregedoria.

À época, o adolescente alegou que foi torturado depois de uma perseguição. Os militares ficaram presos por quatro dias e a situação gerou revolta por parte das forças policiais.

No mês seguinte ao ocorrido (fevereiro), o adolescente foi apreendido com drogas. Ele foi ouvido e liberado.

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