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Capital

Adolescente que matou os irmãos passa por avaliação psiquiátrica

Ana Paula Carvalho | 07/05/2012 16:27
Adolescente no dia em que prestou depoimento (Foto: Minamar Júnior)
Adolescente no dia em que prestou depoimento (Foto: Minamar Júnior)

O adolescente de 15 anos que matou os dois irmãos no dia 07 de abril, na rua Arariba, no bairro Moreninha II, em Campo Grande, passou por avaliação psiquiátrica na manhã desta segunda-feira, na Santa Casa.

Informações apuradas pelo Campo Grande News dão conta de que o garoto foi escoltado até o ambulatório do hospital, onde passou pela avaliação e, ainda de manhã, retornou para a Unei Dom Bosco, onde está internado desde a data do crime.

O laudo vai apontar se o adolescente deve passar por acompanhamento psiquiátrico e se ele pode ser colocado junto de outros adolescentes, já que no dia 08 de abril ele foi agredido por um interno e teve que ser separado em outro alojamento.

O garoto recebeu, apenas no segundo dia de internação, a visita de uma tia e depois não teve mais contato com a família.

O Crime - O garoto matou, a tiros, os dois irmãos, Rodrigo dos Santos Vilar, de 20 anos, e Walquiria dos Santos Vilar, de 22 anos. Ele contou à Polícia que depois de assassinar o irmão ainda furtou a carteira dele, mochila e outros pertences pessoais. Na noite anterior ao assassinato, jogou videogame com Rodrigo.

Em depoimento, o adolescente contou que primeiro verificou se os pais estavam em casa. Depois, foi ao quarto do irmão, mirou no coração do jovem e fez o disparo.

Walquíria ouviu o tiro e foi ver o que havia acontecido. Ao chegar à porta, recebeu um tiro na nuca. A jovem saiu correndo em direção ao quarto dos pais e, enquanto tentava chamá-los, foi atingida no tórax. Ela morreu no local.

O corpo da jovem foi arrastado até o fundo da residência, onde o adolescente também deixou a arma, dentro de uma churrasqueira.

Em seguida, ele voltou ao quarto do irmão que estava agonizando. Rodrigo dos Santos pediu ajuda e disse que já estava morrendo. Sem qualquer sentimento de culpa, não o socorreu, fez o furto e fugiu.

O policial civil, Paulo Vilar, de 51 anos, encontrou os filhos mortos quando voltou para casa.

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