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Capital

AEM-MS devolve toda frota alugada e pede veículos emprestados ao Governo

Ricardo Campos Jr. | 18/08/2015 13:35
Caminhão retira veículos da frota alugada pela AEM-MS (Foto: divulgação)
Caminhão retira veículos da frota alugada pela AEM-MS (Foto: divulgação)

Prejudicada pelo corte de verbas federais, a AEM-MS (Agência Estadual de Metrologia) devolveu ontem o restante da frota alugada que ainda mantinha no pátio, ficando apenas com os veículos próprios. Com os trabalhos de fiscalização em risco, a entidade pediu automóveis emprestados ao Governo do Estado.

Segundo o presidente do órgão conveniado ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), Nilton Pinto Rodrigues, a autarquia dispõe de seis carros e não três, como havia informado anteriormente. Ainda assim, a quantia não é suficiente para atender à demanda.

O dirigente corrigiu também os números da frota alugada. Segundo ele, a agência dispunha de 23 automóveis do tipo, ao contrário dos 25 informados anteriormente. A devolução foi realizada em três partes. A primeira foi no começo de julho, a segunda no dia 14 de agosto e a mais recente, nesta terça-feira (17).

Conforme Rodrigues, a União destinava R$ 1,6 milhão para atender às necessidades do órgão até janeiro, quando passou a repassar um valor diferente a cada mês. A AEM-MS conseguiu se manter com verbas que tinha em caixa até a metade do ano, quando foi anunciada redução definitiva no convênio para R$ 850 mil.

Porém, em agosto, o Governo Federal informou que iria abaixar ainda mais a quantia, para R$ 705 mil.

Trancos e barrancos – Desde que foi obrigado a devolver a frota alugada em razão da crise, o órgão passou a usar a criatividade para organizar a rotina. Os motoristas levavam mais de uma equipe nos carros e faziam várias viagens.

Porém, economizar no valor gasto em veículos não era suficiente e foi preciso rescindir contratos com estagiários e reduzir o horário de expediente, que passou a ser realizado apenas durante a manhã.

“Não podemos parar. Têm várias fiscalizações que fazemos, como por exemplo, em lombadas eletrônicas, que prejudicam não apenas o contribuinte, mas o ente público também. Por isso que estamos correndo atrás de veículos. Os que conseguirmos, ficam circulando dentro da cidade. Os nossos, que são mais novos, serão usados para operações no interior”, explica Rodrigues.

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