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Capital

Agregando outros serviços, Caravana da Saúde amplia ação cidadã

Redação | 12/05/2016 14:50
Luciana com Reinaldo: mutirão de atenção as mulheres.
Luciana com Reinaldo: mutirão de atenção as mulheres.

Maior programa com foco nas pessoas lançado por um governo em Mato Grosso do Sul, a Caravana da Saúde passa por Campo Grandes até o dia 29, finalizando com onze edições, e deixa um legado não apenas ao zerar uma fila de 18 mil pacientes do SUS que aguardavam há anos por uma cirurgia. Está sendo mais do que uma ação de saúde pública, que humanizou o atendimento e garantiu mais dignidade a quem depende da assistência médica, direito prevista na Constituição.

Lançada em março de 2015 pelo governador Reinaldo Azambuja para ser um grande mutirão de atenção plena à saúde da população e reduzir, efetivamente, a demanda reprimida do interior e os impactos na rede hospitalar de Campo Grande, a Caravana transformou-se em uma ação abrangente, em que a educação, as políticas sociais, o lazer e a prestação de serviços burocráticos de rotina e no campo do Judiciário também se tornaram prioridades.

Um dos exemplos de consolidação dessa Caravana da Cidadania é o trabalho desenvolvido pela subsecretaria estadual de Políticas Públicas para Mulheres. Um evento em comemoração ao Mês da Mulher. A primeira edição do programa, em Coxim, motivou a multiplicação de ações de apoio à mulher por todo o Estado, desde o enfrentamento à violência, atendimento individualizado e o encaminhamento para solução de casos de maior relevância.

“Em Coxim percebemos também grandes demandas na questão de gêneros, com a Caravana não atraindo apenas mulheres urbanas, mas também as indígenas, ribeirinhas, dos assentamentos, que precisavam de algum suporte, uma orientação, muitas vezes, de um documento pessoal”, relata a titular da pasta de Políticas Públicas para Mulheres, advogada Luciana Azambuja Rosa, 42 anos. “O resultado expressivo de uma atividade tornou nossas ações uma pauta permanente dentro da Caravana.”

Para o coordenador do programa estadual, médico Marcelo Mello, por força dos parceiros públicos e privados, a Caravana tornou-se um polo catalisador de outros serviços essenciais, materializando, assim, a presença do governo próximo ao cidadão. “A população que busca as ações da saúde tem encontrado outros serviços gratuitos e acaba garantindo alguns direitos que, muitas vezes, ignorava”, diz Mello. “Então, a Caravana cumpre fortemente um papel social em todos os níveis.”

Agregando outros serviços, Caravana da Saúde amplia ação cidadã

Com o engajamento de parceiros como a Defensoria Pública, Ministério Público, Polícia Militar e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres vem desenvolvendo um trabalho de destaque na Caravana da Saúde ao obter um efeito multiplicador de suas ações, por meio de campanhas educativas, palestras e rodas de conversa com abordagens voltadas ao protagonismo da mulher em várias áreas, como na política, e no ambiente doméstico.

Hoje, a mulher tem seu espaço dentro da Caravana, onde ela recebe todo apoio psicológico, assistência e orientação sobre seus direitos, encaminhamentos a qualificação profissional e a uma vaga de trabalho. Cerca de 1.800 mulheres foram atendidas nas dez edições do mutirão. Em Campo Grande, essa ação se amplia com foco central no enfrentamento à violência e motivação para que a mulher busque seus direitos e espaços na sociedade.

Além de palestras e rodas de conversas com temas diversos, como oportunidades e independência econômica, empreendedorismo feminino e novas carreiras profissionais, a subsecretaria promoverá, na Capital, a discussão sobre a notificação compulsória de casos de violência e envolverá acadêmicos beneficiados pelo Vale Universidade no debate de um assunto muito sério: a violência dentro dos campus universitários praticada pelos próprios alunos.

“A Caravana fortaleceu nossas ações e, dessa forma, o Estado está cumprindo as políticas públicas, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas, envolvendo a autoridade municipal e a sociedade e construindo uma cultura de paz, na medida do possível”, destaca a subsecretaria Luciana Azambuja, acrescentando que o espaço das mulheres no Pavilhão Albano Franco terá um fraldário, área de amamentação e ainda um encontro com as mulheres blogueiras.

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