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Capital

Além de "assassinas", envolvidas em briga também serão responsabilizadas

Aliny Mary Dias e Luciana Brazil | 19/09/2013 11:11
Promotor afirma que fará com que garotas respondam por briga (Foto: Marcos Ermínio)
Promotor afirma que fará com que garotas respondam por briga (Foto: Marcos Ermínio)

As adolescentes envolvidas na briga que terminou na morte de Luana Vieira Gregório, de 15 anos, no último dia 11, poderão responder por ato infracional, de acordo com o promotor da 27ª Promotoria da Infância e Juventude, Sérgio Harfouche.

O promotor explica que além das meninas envolvidas na briga com Luana, os alunos que se envolveram em brigas anteriores também poderão ser responsabilizados. “Eu vou fazer essas meninas responderem na escola pela indisciplina ou se elas não quiserem, vão responder na promotoria por ato infracional”, explica.

Um encontro entre o promotor, pais e professores da Escola Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon, foi realizado na noite de ontem (18). Segundo o promotor, a reunião faz parte de um projeto de combate a violência nas escolas, que é guiado pela urgência de acontecimentos, como a morte de Luana.

Mais de 110 mil pais e 10 mil educadores foram ouvidos pela promotoria no projeto. Sobre o resultado da reunião na escola onde Luana estudava, Harfouche explica que os pais foram receptivos.

“Muitos pais pediram asfalto e iluminação, eles estavam coesos com tudo o que eu disse. Eles disseram ainda que não é a primeira briga que meninas estimulam outras e filmam”.

Mais de 80 escolas particulares e cerca de 300 públicas recebem o projeto que tem como objetivo diminuir a evasão escolar e a violência. Na conversa de ontem, o tema foi responsabilidade compartilhada.

Morte - Luana foi levada para a Santa Casa, depois de levar uma facada no abdômen e morreu após duas paradas cardíacas. Ela teria sido morta porque borrifou um perfume dentro da sala de aula. A agressora teria se irritado, porque é alérgica, e decidiu se vingar no final do expediente escolar.

Dafni inclusive possui antecedentes de agressões à ex-madrasta, motivo pelo qual já esteve internada em uma Unei (Unidade Educacional de Internação). Na ocasião, a violência foi tamanha que o cabo da arma quebrou, mas, mesmo assim, ela continuou a espancar a mulher com o que restou, conforme a ocorrência.

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