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Capital

Alunos e moradores protestam por sinalização na frente de universidade

Renata Volpe Haddad e Luana Rodrigues | 18/06/2016 10:20
Com cartazes e apitos, acadêmicos e moradores cobram uma sinalização em frente da UEMS, mas MS-080. (Foto: Fernando Antunes)
Com cartazes e apitos, acadêmicos e moradores cobram uma sinalização em frente da UEMS, mas MS-080. (Foto: Fernando Antunes)

Acadêmicos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) localizada na MS-080, saída para Rochedo e moradores do bairro José Abrão, protestaram na manhã deste sábado (18) pedindo uma sinalização no local, já que há muitos acidentes, devido a alta velocidade dos motoristas. Nem as faixas de pedestre no local, inibem os condutores.

Segundo o acadêmico de geografia, Carlos Eduardo Dourado, 21, há dias em que os estudantes esperam até 15 minutos para atravessarem na faixa de pedestre. "Mesmo sinalizando, os motoristas não param para nós, o ideal é um redutor de velocidade ou um semáforo, algo que permita que os pedestres atravessem com segurança".

Conforme o presidente do bairro José Abrão, Gilberto Carlos Correa, 61, ele mora há 40 anos no bairro e há 15, pede uma medida para evitar acidentes. "Muitos conhecidos morreram atropelados no local. Com a chegada da universidade, esperávamos que algo fosse feito, mas até agora, o que aconteceu foram mais acidentes".

A manicure e também moradora do bairro, Sandra Alves, 47, conta que desde que a UEMS foi inaugurada, em 2015, quatro pessoas morreram no trecho. "Eu temo que uma tragédia aconteça comigo ou com meus familiares ou até mesmo com um aluno. É um pedido de socorro por um quebra-mola ou qualquer coisa que impeça a alta velocidade dos motoristas", relata.

Para a acadêmica de letras, Carla Cristina Zurutuza, 33, o horário de maior risco para os estudantes é de entrada e saída e no almoço. "Do outro lado da rodovia tem uma lanchonete e muita gente faz as refeições lá, mas para isso, precisamos atravessar a rodovia e corremos muitos riscos".

A estudante conta ainda que os acadêmicos enviaram um ofício para a Agetran e Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação). "A reposta deles é que um semáforo ou lombada eletrônica custa caro, mas que vão estudar outras possibilidades para resolver o problema. Enquanto isso, continuamos correndo risco".

Outro protesto foi marcado, agora, para quinta-feira (23) também em frente à universidade, às 19h. Os acadêmicos relataram que irão fazer protestos até que uma medida seja tomada.

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