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Capital

Alunos se adiantam e chegam uma hora antes do início de provas

Priscilla Peres e Kleber Clajus | 09/11/2014 11:13
Alunos chegaram uma hora antes do início da prova. (Foto: Marcelo Calazans)
Alunos chegaram uma hora antes do início da prova. (Foto: Marcelo Calazans)
Acadêmicos de Medicina vendem produtos para ajudar participantes e arrecadar dinheiro para a formatura. (Foto: Marcelo Calazans)
Acadêmicos de Medicina vendem produtos para ajudar participantes e arrecadar dinheiro para a formatura. (Foto: Marcelo Calazans)

Para não correr o risco de chegar atrasado e perder o segundo dia da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), muitos candidatos optaram por se antecipar e chegaram até uma hora antes no local da prova. Hoje, os inscritos respondem as questões sobre linguagens e códigos, matemática e a temida redação.

Foi o caso de Adrian Rodrigues, 17, que saiu de casa com bastante antecedência, pois mora no Jardim Aeroporto e foi de ônibus coletivo até a Escola Estadual Joaquim Murtinho, no centro de Campo Grande. Para ele, a maratona começou no fim da tarde de ontem, já que por ser adventista fez iniciou a prova depois do por do sol.

Ele conta que para evitar atrasos sempre sai de casa mais cedo e pra controlar a ansiedade levou um livro para distrair. "Estou tranquilo e acho que o tema da redação pode ser sobre os 50 anos do término da ditadura no Brasil. Pra ansiedade é jeito é respirar", ele estuda em escola publica e tenta nota para cursar engenharia mecatrônica.

Gustavo Mendes, 23, e Gabriel Malandrin, 18, também chegaram cedo e dizem que a ansiedade fica de lado, pois se prepararam para o exame. Gustavo cursa tecnologia em saneamento ambiental e realiza sua sexta provado do Enem, enquanto a namorada tenta, pela terceira vez, nota para entrar em um curso superior, enquanto isso faz dois cursos técnicos "para definir o curso que eu quero". Gabriel cursa logística e segurança no trabalho.

Para eles a redação vai falar de protestos, política e até o ebola. Quem também faz a maratona para que a filha Sabrina,15, teste seus conhecimentos, é o mecânico Eleonir Silva da Costa, 36. "A gente faz de tudo pelos filhos e como ela está no primeiro ano isso é um teste para ver como é a prova e focar mais nos estudos".

Os portões foram abertos às 11h e fecham ao meio-dia. E para aqueles que esquecem algo, a salvação pode estar no calouros de medicina que vendem água, caneta, chiclete e té barrinha de cereal na porta. A ideia deles, conforme Gustavo Domingos, 20, é arrecadar dinheiro para a formatura em 2019.

Ele também entrou na faculdade com nota do Enem e fez questão de estimular as pessoas que chegavam para fazer a prova. "Vai passar como a gente. Essa é a água do conhecimento", disse. Nesse momento, o trânsito é intenso nas avenidas Afonso Pena e Ceará.

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