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Capital

Ameaça a delegado não passou de trote, diz diretor da Polícia Civil

Graziela Rezende | 31/07/2013 14:16

A suposta ameaça a um dos delegados que investiga a morte de Paulo Magalhães, executado em frente à escolha da filha, no Jardim dos Estados, em Campo Grande, não passou de um trote. A informação é do diretor geral da Polícia Civil, Jorge Razanauskas. Ele disse que o telefonema foi feito de dentro do Presídio da Capital. 

O autor do trote, que ocorreu há um mês por meio de uma ligação ao Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), já foi identificado e autuado.

“Assim que constatada a ligação no 190, nós instauramos inquérito policial e identificamos o preso”, diz Razanauskas, sem falar do teor da chamada, bem como a relação do fato com uma ameaça direcionada aos delegados que investigam o crime.

Ele negou que as ameaças tenham qualquer ligação com a execução do delegado. Ontem, o Campo Grande News divulgou que agentes da Delegacia de Homicídios (DEH) mudaram a rotina em decorrência da repercussão do crime. Eles passaram a redobrar o cuidado na chegada e saída da unidade e até houve troca na fechadura do prédio. 

Crime - Paulo Magalhães foi executado no dia 25 de junho deste ano com seis tiros. Entre várias acusações, o delegado chegou a publicar o livro “Conspiração Federal”, no qual denunciava a instalação de câmeras clandestinas no presídio federal.

Ele também encaminhou dossiê denunciando magistrados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Também ingressou com várias ações na Justiça denunciando desvio de recursos públicos.

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