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Capital

Amigos fazem protesto de apoio à família de jovem assassinado

Ângela Kempfer e Viviane Oliveira | 31/03/2013 15:44
Jovens reunidos para a manifestação. (Foto: João Garrigó)
Jovens reunidos para a manifestação. (Foto: João Garrigó)

Não por Justiça, nem para fazer pressão, mas por solidariedade, amigos do jovem Matheus Delmondes organizaram uma manifestação como alento à família do rapaz, assassinado no último dia 22 em Campo Grande.

O grupo confeccionou camisetas com a foto do jovem e neste domingo saiu em passeata, alguns andando, outros em carros fazendo buzinaço, até o Parque do Sóter, no fim da Via Parque.

Matheus morava desde que nasceu na Vila Margarida. Sempre estudou na escola do bairro e era conhecido em toda a comunidade, lembra o pai que pediu para não ter o nome revelado.

A família e os amigos temem algum tipo de violência, já que uma semana depois da morte a Polícia ainda não revelou qual o motivo do crime e nem tem pistas sobre os responsáveis.

O jovem, de 18 anos, fez aniversário uma semana antes de morrer. No dia do assassinato, saiu de casa para receber um presente, conta o pai.

De moto, foi até a rua Santa Maria, na região do bairro Coronel Antonino. Por volta das 19h40, conversava com amiga que havia combinado de encontrar, quando 2 homens apareceram e o esfaquearam. A motocicleta, uma Honda CG 125, Titan, foi encontrada logo depois no Parque dos Laranjais, nos fundo de um motel.

Já a Polícia registrou o caso de outra forma. Na versão oficial, o rapaz discutiu com os homens na feira do bairro. Quando saiu, foi seguido pela dupla que roubou a moto de Matheus. A vitima correu, mas foi seguida e depois morta a facadas. A amiga que testemunhou tudo não soube identificar nenhum dos envolvidos no crime.

O pai diz que o filho era “reservado” por isso desconhece qualquer ameaça ou rixa que poderiam ter provocado a morte. “A única coisa que eu posso dizer é que ele era muito querido”.

Entre amigos e parentes, 70 pessoas vestiram nesta tarde a camiseta em homenagem a Matheus para consolar a família e “mostrar como ele era boa gente”, diz um colega que ajudou a organizar a manifestação, mas que também pediu para não ser identificado.

O tio é outro que preferiu não dar o nome. Ele é dono de um lava-jato e garante que o sobrinho trabalhava com ele. “Era trabalhador, conhece todo mundo aqui. Não queremos vingança, só queremos que solucionem o caso”, comenta.

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