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Capital

Após 2 esfaqueados, moradores da Nhá Nhá reclamam de ponto de drogas

Vinícius Squinelo | 17/11/2013 14:38
Bento e dona Maria reclamam de constante violência na região (foto: Vinícius Squinelo)
Bento e dona Maria reclamam de constante violência na região (foto: Vinícius Squinelo)
Amiga mostra roupa que Márcia usava na hora que foi esfaqueada (foto: Vinícius Squinelo)
Amiga mostra roupa que Márcia usava na hora que foi esfaqueada (foto: Vinícius Squinelo)

Duas pessoas foram esfaqueadas na tarde deste domingo (17) na Vila Nhá Nhá, em Campo Grande. Para os moradores da região, o caso é “só mais um” crime e o maior problema é um prédio abandonado, que virou ponto de usuários de drogas.

“É cheio de drogados lá, ninguém aguenta mais, não pode nem sair de casa sem ter medo”, reclamou Maria Lindalva de Oliveira, 63 anos, moradora da rua do Comércio, onde foram esfaqueados hoje de Márcia Xavier da Silva, 34 anos e João Manoel Melo Vieira, 56 anos.

O prédio abandonado fica na rua Japão, logo acima da rua do Comércio, e seria de um advogado. “Ele tinha que vender logo, alugar, qualquer coisa”, opinou dona Maria.

Tio de Márcia Xavier, Bento Antonio da Silva, 59 anos, foi outro a reclamar da criminalidade na região. “Tem muita pessoa ruim por aqui”, emendou.

Cláudia Aparecida de Oliveira foi criada com Márcia no bairro e lamenta a falta de apoio na região.

“Foi sempre assim, ninguém aguenta”, lamentou.

Violência – Márcia e João Manoel foram esfaqueados por causa de um relógio. Familiares comentaram que Márcia mora com os filhos no bairro Jockey Clube. No entanto, quando ingere bebida alcoólica, vai encontrar amigos no outro bairro próximo, sendo que alguns deles são usuários de drogas. Na hora da briga, ela tentou apartar os envolvidos e foi atingida na cabeça.

João não seria conhecido das testemunhas. Eles permanecem aos cuidados médicos do Dr. Ribeiro. A Polícia investigará o caso.

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