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Capital

Após 4 dias de greve, Agepen corta horas extras de agentes penitenciários

Guilherme Henri | 20/10/2017 17:50
Cartazes informando sobre a greve foram colocados nos portões da Máxima (Foto: Marina Pacheco)
Cartazes informando sobre a greve foram colocados nos portões da Máxima (Foto: Marina Pacheco)

Após 4 dias de greve, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) cortou as horas extras dos agentes penitenciários que participam da greve em Mato Grosso do Sul.

A ação teve início na segunda-feira (16) e o objetivo é pressionar o governo para que consigam um reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Com a greve, todas as atividades nas unidades penais serão suspensas, incluindo banho de sol e visita aos presos.

Por meio de nota, a agência explica que o corte não se trata de retaliação devido ao movimento e sim por conta dos agentes não estarem exercendo as atividades de rotina integralmente.

“Assim que as atividades retornarem, automaticamente volta os pagamentos”, informa a Agepen.
Questionada, a agência admite que devido ao corte, o quadro de funcionamento das unidades penais fica reduzido de forma parcial até o retorno total dos trabalhos.

Greve - A categoria pede um reajuste de 16%, que conforme o sindicalista é referente aos três últimos anos onde foi reposta apenas a inflação no salário do agente penitenciário.

Além da reposição salarial, os agentes reivindicam mais segurança, a contratação dos 91 concursados remanescentes do concurso e reposicionamento dos servidores.

A Agepen afirma que a paralisação das atividades é considerada ilegal e que cumprirá todos os procedimentos judiciais que forem determinados.

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