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Capital

Após atrasar salários e parar obras, Homex promete retomar construção

Gabriel Neris | 21/03/2013 16:29
Apartamentos da construtura apresentam problemas com rachaduras. (Foto: Arquivo/Rodrigo Pazinato)
Apartamentos da construtura apresentam problemas com rachaduras. (Foto: Arquivo/Rodrigo Pazinato)

A Homex Brasil anunciou, na tarde de hoje, que retomará o projeto de construir 3 mil residências do programa Minha Casa, Minha Vida, em Campo Grande. A construtora mexicana informou que suspendeu, "temporariamente", as obras para adequa-las às exigências da Caixa Econômica Federal.

Além de interromper a construção do conjunto Varandas do Campo, na saída para São Paulo, a multinacional é acusada de dar calote em empresas terceirizadas e trabalhadores. Os primeiros moradores das 542 casas entregues reclamaram da qualidade das construções.

A reação da empresa começou com nota do presidente, Mário Cavalcante, que garante estar solucionando os problemas e promete retomar o projeto, que teve incentivo do poder público. A empresa mexicana se instalou na cidade em 2010 com a intenção de construir 3 mil imóveis através do programa Minha Casa, Minha Vida.

“Nas 542 unidades já entregues, toda e qualquer queixa registrada por seus clientes, dentro das condições de garantia previstos no contrato, já estão registradas e sendo resolvidas conforme programação da Engenharia da obra no menor prazo possível”, afirma o presidente da empresa no Brasil, Mario Cavalcante, através de nota oficial.

A companhia garante que todos os funcionários receberam seus salários. “Alguns empreiteiros com pagamento pendente têm a nossa prioridade para regularização dos seus créditos. Assim podemos continuar a cumprir o cronograma de entregas assumindo junto a Caixa”, informa a nota.

A Homex alega que propôs acordo com fornecedores para regularizar todas as pendências financeiras. “Estão previstas operações para capitalizar as obras em todo o país, bem como a liberação dos recursos de financiamento da Caixa e adicionalmente aportes de capital, se necessário, por parte da empresa-sócia Matriz”, concluiu.

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