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Capital

Após briga em escola, comunidade está preocupada com segurança

Nadyenka Castro | 27/06/2013 16:36
Cristiane teme pela segurança dos dois filhos que lá estudam. (Foto: Pedro Peralta)
Cristiane teme pela segurança dos dois filhos que lá estudam. (Foto: Pedro Peralta)

Quem tem filhos, netos e familiares que estudam na Escola Estadual Professor Silvio de Oliveira dos Santos, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, está preocupado com a segurança no ambiente escolar. Nesta quinta-feira, o colégio foi cenário de uma tentativa de homicídio, dentro de uma sala de aula.

“Estou muito preocupada com isso”, fala a artesã Cristiane Alves, 31 anos, que tem dois filhos que estudam na escola. O mais velho, de 13 anos, estuda pela manhã, mesmo período em que vão ao colégio os dois alunos envolvidos na briga.

Eles já tinham uma discórdia e hoje, quando outros estudantes e o professor saíam da sala de aula, os dois brigaram. O de 16 anos estava com uma faca e feriu o de 17.

A vítima foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para o Hospital Regional e o infrator foi apreendido. À Deaij (Delegacia de Atendimento à Infância e à Juventude), disse que esta foi a primeira vez que entrou armado na escola.

Apesar da declaração do garoto, Cristiane diz que funcionários já contaram a ela que alunos entram armados na escola. Segundo ela, no período matutino estudam mais adolescentes e, no vespertino, crianças.

Para a vice-presidente da Associação de Moradores do Aero Rancho, Raquel Lemos Tavares, 53 anos, para reduzir a violência no ambiente escolar é necessário que a segurança pública fique na porta. “É preciso guarda municipal e policial na escola”.

A neta de Raquel estuda na escola do Aero Rancho e situações como a desta quinta-feira, a deixam mais preocupada com a segurança da menina. Ela também teme pelos professores. “Se eles chamam atenção do aluno, os pais vão lá, brigam com eles e ainda sofrem retaliações”.

Tio de uma menina que estuda no período vespertino, André Ajala dos Santos, 28 anos, fala que apesar de ser mais calmo à tarde, também teme pela segurança da criança.

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