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Capital

Após denúncia, brinquedoteca não abre e monitoras são demitidas

Nadyenka Castro | 29/09/2011 15:05

Proprietária não quer entrevista sobre o assunto. Local não precisa de autorização do Conselho de Educação para funcionar

Espaço não recebeu crianças nesta quinta-feira. (Foto: Simão Nogueira)
Espaço não recebeu crianças nesta quinta-feira. (Foto: Simão Nogueira)

Após denúncias de maus tratos a duas crianças em uma brinquedoteca localizada no Jardim São Bento, em Campo Grande, as duas professoras suspeitas de envolvimento foram demitidas e nesta quinta-feira o espaço não abriu.

Procurada pelo Campo Grande News para falar sobre o caso, a proprietária do local não quis dar entrevista e afirmou que o espaço é uma brinquedoteca e não uma creche.

De acordo com Conselho Municipal de Educação, responsável pelas autorizações de funcionamento a centros de educação infantil, brinquedoteca é local, como o próprio nome diz, para brincar.

Nestes espaços não há necessidade de autorização do Conselho para funcionar, porque, presumi-se, que as crianças vão ao local para ficar algumas horas e esporadicamente.

Já as creches - ou centros de educação infantil -, trabalham legalmente quando têm autorização do Conselho Municipal de Educação.

E para conseguir o ‘alvará’, esses locais precisam atender a uma série de requisitos previstos em lei, entre eles ter professor com formação universitária habilitado para trabalhar com crianças e infraestrutura adequada.

Quando recebem a autorização, os centros de educação recebem acompanhamento da Secretaria Municipal de Educação.

As creches se caracterizam pela obrigação da presença regular das crianças, as quais fazem atividades voltadas para a educação e não somente brincadeiras.

Menino de pouco mais de um ano com fita crepe na boca.
Menino de pouco mais de um ano com fita crepe na boca.

Maus tratos - As denúncias de maus tratos na brinquedoteca localizada em bairro nobre da Capital foram feitas por uma mãe que teve o filho de pouco mais de um ano amordaçado com fita crepe.

Há diversas fotografias do ‘flagrante’ e também um vídeo que mostra uma monitora colocando fita crepe na boca de uma outra criança, esta de quatro anos.

A monitora apontada como autora dos maus tratos disse que tirou e colocou a fita no queixo da menina e nega que tenha amordaçado o menino.

A acusada, que é mãe de duas meninas e tem 23 anos, afirma que o vídeo que a mostra com a menina e as fotos do menino foram feitas por outra monitora, como vingança.

O caso está sendo apurado pela Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

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