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Capital

Após denúncias, CRF diz que farmacêutico pode questionar receitas

Nyelder Rodrigues | 06/05/2013 20:10

As denúncias relativas ao mau uso de recursos públicos e redução da aplicação das medicações prescritas pelos médicos no Hospital do Câncer, exibidas no Fantástico deste domingo (5), fez com que o Conselho Regional de Farmácia (CRF-MS) emitisse uma nota de esclarecimento.

A nota é relativa gravação telefônica que mostrou a conversa entre a farmacêutica Renata Burale Carneiro, e a então administradora do Hospital do Câncer, Betina Siufi.

Na ligação, Renata questiona os medicamentos prescritos, e afirmando que a receita é “cabulosa” ao concordar com Betina sobre o alto preço dos remédios.

Conforme o CRF, os farmacêuticos podem e devem questionar a prescrição médica quando for constatado equívoco de prescrição, desde que seja de forma técnica, mas não pode trocar medicamentos sem ordem médica. Quanto ao preço, o farmacêutico pode sugerir a mudança para a troca pelo genérico.

Além disso, o conselho de farmácia pediu ao MPE (Ministério Público Federal) uma cópia do inquérito para avaliar a conduta ética de Renata e tomar as medidas cabíveis, se necessário. Ela é registrada no CRF-MS como diretora técnica pela Farmácia Interna do Hospital do Câncer Alfredo Abrão.

Demissão – De acordo com o atual diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, Renata foi demitida na sexta-feira (3). No entanto, ele descartou alguma ligação entre a denúncia e a demissão de Renata.

Conforme Coimbra, ela foi demitida, sem justa causa, porque ocupava cargo de confiança e tinha salário incompatível com a função. Renata recebia R$ 3,6 mil por mês e estava no hospital desde 2010.

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