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Capital

Após desocupação da reitoria, cinco viaturas da PF chegam à universidade

Aliny Mary Dias e Cleber Gellio | 06/09/2013 16:35
Polícia Federal acompanha saída de alunos (Foto: Cleber Gellio)
Polícia Federal acompanha saída de alunos (Foto: Cleber Gellio)

Cerca de 40 minutos após o início da saída espontânea e pacífica dos cerca de 40 acadêmicos que ocupavam a reitoria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), cinco viaturas da Polícia Federal chegaram no local para vistoriar o prédio.

A desocupação começou por volta das 15 horas desta sexta-feira (6), ainda na manhã, a Justiça Federal notificou os acadêmicos para que saíssem do prédio. Durante a saída, os alunos mostraram o interior do prédio para imprensa e servidores e garantiram que nada foi danificado.

Segundo a oficial de Justiça Maria Terezinha Triandópolis, apesar de ter garantido que a Polícia Federal só iria atuar em caso de conflitos, os policiais foram chamandos porque os acadêmicos continuam no terreno da reitoria. ""A gente só vai sair daqui quando tivermos a certeza que todo o prédio e seu redor estará desocupado", afirma.

Quando os cerca de 20 policiais federais chegaram na universidade, os acadêmicos estavam foram do prédio. O delegado José Antonio Franco acompanhou os alunos durante uma visita no prédio. Os policiais foram ainda até os fundos da reitoria para analisar se houve estragos.

Depois de vistoriar o prédio, os policiais foram até o DCE (Diretório Central dos Estudantes) para conversar com líderes do movimento.

Saída - Antes de deixar o prédio, os alunos chamaram a imprensa e os servidores do setor de Comunicação Social da UFMS para registrar a situação do prédio. Não há estragos ou móveis quebrados e, a princípio, nada parece ter sido danificado ou furtado da reitoria.

Uma banda composta por acadêmicos que ficaram uma semana no prédio “anima” a saída dos acadêmicos. Aluno do curso de Ciências Sociais, Maurício Costa, 24 anos, afirma que a ocupação do prédio chegou a 70 estudantes.

Os alunos reivindicam uma Universidade democrática, a investigação do escândalo resultado pela operação “Sangue Frio”, revisão de contratos e a saída da reitora da UFMS, Célia Maria Corrêa.

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