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Capital

Após detonar objeto suspeito, escola no Coophavilla é liberada

Nyelder Rodrigues e Paula Maciulevicius | 28/05/2012 21:57
Esquadrão antibombos do Cigcoe esteve no local procurar e detonar o objeto suspeito (Foto: João Garrigó)
Esquadrão antibombos do Cigcoe esteve no local procurar e detonar o objeto suspeito (Foto: João Garrigó)

Após ser isolada e evacuada por causa de uma suspeita de bomba, a Escola Estadual Padre José Scampini, no bairro Coophavilla 2, em Campo Grande, já foi liberada para a volta às aulas amanhã (29). Porém, como os alunos do período noturno já foram dispensados, não haverá mais aulas hoje.

Durante vistoria de uma hora e meia no prédio da escola, feita pelo Cigcoe, Bombeiros e Polícia Militar, um artefato suspeito foi encontrado atrás das salas de aula, em um gramado próximo ao muro do colégio. O objeto era uma sacola plástica colorida, com material não identificado dentro.

O material encontrado foi datonado pelo esquadrão antibombas do Cigcoe no local, e constatado lá mesmo como não explosivo. Por volta das 19h30, duas ligações para o Corpo de Bombeiros informavam sobre a existência das possíveis bombas, que na verdade eram papéis velhos.

Aproximadamente 600 alunos estavam na escola e foram dispensados, todos do 9º ano do ensino fundamental ao 3º do ensino médio.

Segundo a estudante Kelly Cristina Santos, de 17 anos, o aviso da dispensa foi dado pela diretora do colégio, que disse que todos podiam ir embora e amanhã saberiam o porquê. “Mas ela manteve a calma e disse para não nos apavorarmos”, conta a jovem.

Já outra estudante, Cintia Ferreira Gonçalves, também de 17 anos, afirma que quando saíram das salas, já havia bombeiros e policiais pelos corredores.

Conforme as duas alunas, os comentários sobre uma bomba no colégio já era feito em conversas nos corredores, mas elas não sabem de onde surgiu, nem quem especificamente começou com os comentários.

Diretora - A diretora da escola, Raimunda Farias, conta que disse que a decisão de dispensar os alunos foi dela. “Como temos poucos funcionários, decide dispensá-los do que cuidar de quase 600 aqui fora”, declara Raimundo, que, ficou sabendo sobre a ameaça através da própria polícia, que chegou com tranquilidade à escola.

Raimunda confirma que além de entrega de trabalhos, haveria hoje provas de biologia, sociologia e historia. “Eram provas normais. Não eram provas bimestrais, que sustentassem esse tipo de brincadeira ou seriedade”, explica.

Ela ainda diz que todas as áreas acessíveis do prédio foram verificadas, e que a PM orientou que os alunos fossem retirados do colégio. Sendo assim, ela preferiu dispensá-los.

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