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Capital

Após escândalo, hospital planeja recuperar poder de arrecadação até junho

Lidiane Kober | 15/04/2014 15:57

Passado pouco mais de um ano da Operação Sangue Frio, que detonou esquema de desvio de dinheiro público da saúde, o Hospital do Câncer, principal palco da corrupção, planeja recuperar até junho o poder de arrecadação. Por pelo menos seis meses, a instituição “padeceu” com a queda de 80% das doações, resultado da imagem desgastada do hospital.

Atual diretor financeiro da unidade de saúde, Claúdio Machado informou que, antes do escândalo, as doações mensais atingiam a média de R$ 200 mil, com picos de até R$ 240 mil. O número caiu 80%. “Gradativamente estamos recuperando a imagem e as doações”, destacou.

Em março, por exemplo, a arrecadação foi de R$ 165 mil e, neste mês, deve fechar em pouco mais de R$ 190 mil. “Em junho, esperamos normalizar as doações”, arriscou Machado. “Padecemos por seis meses”, comentou.

Para ele, a normalização é resultado de campanhas publicitárias. “Contamos com o apoio de muitos artistas”, disse, fazendo menção, por exemplo, a participação do cantor Michel Teló em propaganda em prol do hospital.

Operação – Em 19 de março de 2013, Campo Grande despertou com a PF (Polícia Federal) batendo na casa de diretores de dois dos principais hospitais do Estado e trazendo à tona escândalo de corrupção no tratamento contra o câncer por meio da Operação Sangue Frio.

Passados quase 13 meses, a investigação segue em segredo de Justiça e, de concreto, a população viu contratos superfaturados serem cancelados e assistiu suspeitos de desvio de verba pública cair um por um dos cargos de direção.

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