Após 'Maníaco do Tiradentes', relato semelhante surge em outros bairro
Após o surgimento do caso 'Maníaco do Tiradentes', em que o instalador de som automotivo Maicon José Rodrigues de Souza, de 27 anos, se masturbou e ejaculou em uma mulher de 33 anos, outro caso semelhante surgiu em Campo Grande. A Polícia Civil já prendeu Maicon, mas segue investigando o caso para saber se houve mais vítimas.
Este caso aconteceu no dia 9 deste mês. no Conjunto Oiti. Uma adolescente de 12 anos afirmou ter visto um homem que estava em uma moto, parou na rua e começou a se masturbar. A menina estava levando o sobrinho de quatro anos para a cheche e estava acompanhada de uma colega, perto da Escola Municipal Celina Martins Jallad.
"Meu sobrinho perguntou o que ele estava fazendo então tampamos o olho dele. Ficamos muito assustadas. Uma outra mulher chegou ver a ação no momento em que ele subiu na moto e fugiu", comenta a garota. Diferente do caso de motivou a prisão de Maicon, o homem não atacou ninguém.
O homem flagrado seria moreno, magro e estava em uma moto preta, próximo a um pé de amora pela rua. A situação gerou a revolta da mãe da garota, que chegou a divulgar o caso em um grupo de moradores do bairro.
Após a postagem, os próprios moradores tentaram cortar a árvore, acreditando que o pé de amora facilitaria ações deste tipo, principalmente no período noturno. As vítimas afirmam que não foi possível ver o rosto do homem.
"Não sabemos dizer se suspeitamos que seja o mesmo homem, mas é revoltante. Fica o alerta para que os pais fiquem atentos em não deixar os filhos irem sozinhos", comentou a mãe da adolescente.
A delegada que cuida do caso do 'Maníaco do Tiradentes', Fernanda Félix, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), orienta que as vítimas procurem a delegacia caso notem situações semelhantes.
"Acredito que não seja o mesmo autor porque, apesar de um histórico extenso e com casos de estupro em 2013 e 2015, esse foi o primeiro registro de importunação registrado sobre ele. De qualquer forma é importante que essas pessoas venham até a delegacia e registre o boletim de ocorrência", comenta a delegada.