ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 19º

Capital

Após oito meses da morte de PM, família "comemora" aniversário com panfletagem

Filipe Prado | 30/12/2013 20:30
Maria de Fátima homenageou o filho tentando conscientizar os motoristas (Foto: Marcos Ermínio)
Maria de Fátima homenageou o filho tentando conscientizar os motoristas (Foto: Marcos Ermínio)

Para homenagear filho, família faz panfletagem na Avenida Afonso Pena, com a rua 14 de Julho, para conscientizar a população sobre dirigir alcoolizado. O PM (Polícia Militar) Gilliard Félix da Silva, 31 anos, morreu após colisão com um motorista embriagado.

Após oito meses do acidente que matou Gilliard, a doméstica Maria de Fátima da Silva, 48, conta que a conscientização é para comemorar o aniversário do PM. “Ele faria aniversário no dia 1º de janeiro, então fizemos esta homenagem para que as pessoas se conscientizem”.

“Eu só peço que as pessoas não bebam e dirijam ou que peguem um táxi, se beberem. As pessoas têm que ter respeito sobre a vida das pessoas”, acrescenta à doméstica. Ela e a filha entregaram os panfletos com o texto “Respeito ou morte. Você escolhe o caminho”.

Alguns motoristas aderiram a campanha. “Eu na bebo. Eu acho que as pessoas que bebem e dirigem devem ser punidas severamente”, comenta a administradora de empresas, Adriana Soares, 31. Ezequiel Marinho, 39, diz que “o trânsito já é perigoso, quando se está embriagado fica pior”.

Maria de Fátima acrescenta que não quer que as pessoas parem de se divertir. “Não quero que as pessoas parem de beber, se divertir, mas que tenham consciência e respeito ao próximo”, finaliza.

O caso - Na madrugada do dia 25 de março deste ano, Moreira dirigia a caminhonete, que colidiu com a Saveiro, conduzida pelo soldado da PM. O policial ficou preso nas ferragens e o teste do bafômetro confirmou a embriaguez ao apontar 1,04 mg/l. Gilliard ficou internado e morreu no dia 4 de abril.

Ele deixou a mãe, a filha Eduarda, de um ano e sete meses, e o afilhado Kaiky, 7, que o considerava como pai. Segundo a irmã, a jornalista Aline Peixoto Lira, 24 anos, ele tinha o sonho de investir na carreira de policial. O jovem também almeja comprar um terreno e construir uma casa “do seu jeito”. “Ele morreu e deixou os sonhos pela metade”, resumiu a mãe.

Nos siga no Google Notícias