ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Após perícia apontar versão mentirosa de testemunha, Polícia faz novas buscas

Graziela Rezende | 24/03/2014 11:18

Já com o laudo pericial em mãos, o delegado Weber Luciano de Medeiros, responsável pelas investigações sobre a morte de um empresário do alto da cachoeira do Inferninho, em Campo Grande, diz que realizará novas diligências e que a única testemunha do crime prestará depoimento. Após isso, ele pretende encaminhar o inquérito policial ao Ministério Público.

“O laudo apontou a versão mentirosa do pedreiro Rafael Roberto da Cruz, 27 anos, e vamos agora trazê-lo até a delegacia para um novo depoimento. Desde o início, constatamos que as duas versões dada por ele não são verdadeiras. E as buscas vão apontar se tinha mais alguém na ocasião ou se realmente ele foi empurrado”, afirma o delegado.

Após o testemunho e as diligências, o delegado diz que finaliza as investigações. “Caberá ao juizado entender se aquilo se trata de um crime ou um acidente fatal. Mas com os indícios que temos também é possível pedir um indiciamento”, avalia o delegado. Recentemente, a investigação ainda apontou que Manoel possuía uma dívida de R$ 17 mil com Rafael.

Queda ou crime? – O empresário Manoel Eloísio de Souza Rufino, 63 anos, dono de uma academia no Bairro Coophavila II, caiu da cachoeira no dia 6 de janeiro deste ano. Ele parou no local, por volta das 12h30, para ver a paisagem e acabou perdendo o equilíbrio. A queda foi de uma altura de 35 metros. Na ocasião, segundo a Polícia, a vítima e Rafael seguiam para uma viagem ao Assentamento Conquista, a 17 quilômetros da Capital.

Rafael disse que a vítima não conhecia o local e resolveu parar a fim de conhecer o ponto turístico da Capital. Ele, que já conhecia a cachoeira, ficou perto do carro enquanto o patrão foi até a beira do abismo. Quando estava voltando, conforme o relato do pedreiro, Manoel se apoiou em uma árvore, desequilibrou-se e caiu.

O pedreiro conta que viu o momento no qual Manoel sofreu a queda, e a reação dele foi de correr até a caminhonete na qual os dois seguiam viagem para pegar o celular e ligar para pedir socorro. Manoel teve traumatismo craniano e morte instantânea.

Nos siga no Google Notícias