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Capital

Após protesto, manifestantes levarão documento a governador e prefeito

Bruno Chaves e Aliny Mary Dias | 11/07/2013 12:21
Manifestantes percorreram o quadrilátero central da cidade para pedir melhores condições de trabalho (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestantes percorreram o quadrilátero central da cidade para pedir melhores condições de trabalho (Foto: Marcos Ermínio)

O movimento que ocorreu em todo Brasil, intitulado de “Dia Nacional de Lutas” e convocada por forças sindicais, reuniu 35 mil pessoas em Campo Grande, segundo dado oficial da Polícia Militar. Por cerca de uma hora, os integrantes marcharam pelas ruas do centro da cidade. Ao fim do protesto, os líderes sindicais garantiram que levarão as reivindicações do grupo ao governador André Puccinelli (PMDB) e ao prefeito Alcides Bernal (PP).

Ao todo, integrantes de 30 sindicatos regionais, entre trabalhadores e representantes de movimentos sociais, se mobilizaram para protestaram nas ruas do centro. Com uma hora de atraso, os presentes saíram às 10h da Praça do Rádio para percorrer o quadrilátero central de Campo Grande, entre as ruas 14 de Julho, Antônio Maria Coelho e Rua 13 de Maio, além da Avenida Afonso Pena.

De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado), Roberto Botarelli, o objetivo do manifesto foi alcançado. “Mobilizamos a população em torno das pautas. A principal dela é: 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação”, disse.

Botarelli ainda comemorou ao dizer que o movimento foi pacífico e tranquilo. “Não teve nenhum tipo de incidente durante a marcha, assim como nenhum imprevisto”, avaliou.

Antes de saírem às ruas, os sindicatos de todo o Estado se reuniram em reuniões, que aconteceram na semana passada. “Só a Fetems trouxe 30 ônibus do interior. Representantes de 72 cidades de Mato Grosso do Sul participaram da marcha. Agora, as pautas locais serão repassadas ao prefeito e ao governador”, disse.

O próximo passo da mobilização nacional será definido depois que a presidente Dilma Rousseff (PT) se manifestar sobre os movimentos desta quinta-feira (11), que atingiram as principais cidades do Brasil, e marcar uma reunião com as centrais sindicais nacionais.

Marcha - Durante todo o protesto, agentes da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) e da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) fizeram o acompanhamento tático dos presentes. O trânsito ficou congestionado nas vias por onde a marcha caminhou.

Apesar de a Polícia Militar ter divulgado um número de 35 mil manifestantes, a estimativa dos sindicatos é de que apenas 10 mil participaram da marcha. As pessoas presentes no protesto falavam em 5 mil e a expectativa da CUT era de que, pelo menos, 20 mil participassem do movimento.

Integrantes da CUT (Central Única de Trabalhadores), Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado), Fatems, Correios, UNE (União Nacional dos Estudantes), Sindicato dos Trabalhadores da Área da Saúde, MST, entre outros, participam da marcha “Dia Nacional de Lutas”.

O movimento foi convocado pela Força Sindical, CUT, CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores).

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