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Capital

Após recordes, governo espera grande movimento em 2º 'Dia D' da Caravana

Semana passada, evento fez mais cirurgias de oftalmologia que em todo ano de 2014

Leandro Abreu | 20/05/2016 11:10
No Dia D, projeto disponibiliza ações específicas durante o fim de semana. (Foto: Fernando Antunes)
No Dia D, projeto disponibiliza ações específicas durante o fim de semana. (Foto: Fernando Antunes)

Começa amanhã (21) o segundo fim de semana de 'Dia D' da Caravana da Saúde, programa do Governo do Estado instalado no Centro de Convenções Albano Franco, em Campo Grande, desde o dia 10. Com consultas, exames e cirurgias em até 11 especialidades médicas, o projeto prevê reduzir consideravelmente o tempo de espera de pacientes para procedimentos ou até zerar a fila que já se estende há anos.

No último fim de semana, o primeiro de mobilização geral, a Caravana realizou mais cirurgias de oftalmologia do que em todo ano de 2014. Somente no sábado (14), 1,8 mil procedimentos foram realizados, enquanto em 2014 foram pouco mais de 1,6 mil em todo ano.

Exclusivamente nessas datas de mobilização geral, os pacientes tem acesso aos exames de colonoscopia, endoscopia, eletroneuromiografia, ultrassonografia e cirurgia de varizes, todos realizados pela Cies Global, parceira da Caravana.

Há dois meses aguardando uma consulta, o soldador Máximo de Jesus, 68, ainda não sabe se terá que operar da catarata, mas se diz ansioso para resolver a perda de visão do olho direito. “Começou a embaçar um pouco e procurei o médico. Marquei há dois meses uma consulta lá no CEM (Centro de Especialidades Médicas) e estava esperando, mas não sabia quando seria atendido. A Caravana é boa por isso. É muito rápido!”, disse enquanto esperava para fazer o exame na manhã de hoje (20).

Máximo de Jesus aguardava há dois meses por uma consulta e ainda não tinha previsão quando procurou a Caravana. (Foto: Fernando Antunes)
Máximo de Jesus aguardava há dois meses por uma consulta e ainda não tinha previsão quando procurou a Caravana. (Foto: Fernando Antunes)
Augusto Bispo aguardava para operar na manhã desta sexta-feira (20). (Foto: Fernando Antunes)
Augusto Bispo aguardava para operar na manhã desta sexta-feira (20). (Foto: Fernando Antunes)

Já o torneiro mecânico Augusto Bispo, 60, veio de Sidrolândia para operar da catarata. “Há seis meses fiz um exame lá e não precisava operar com urgência. Ai com a chegada da Caravana aqui em Campo Grande eu ouvi a divulgação na rádio e fui atrás. Me mandaram para cá, fiz o exame e confirmou que vou precisar operar. Estou confiante que vá dar tudo certo”, explicou.

Na quarta-feira (18), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que o fim da Caravana ainda não é fixo. Previsto para continuar no Albano Franco até dia 29, as carretas e toda estrutura do evento serão deslocadas até o estacionamento do HR (Hospital Regional).

Conforme Azambuja, serão investidos mais R$ 3 milhões para ampliar o tempo da Caravana em Campo Grande, totalizando R$ 22 milhões aplicados. No HR devem prosseguir as consultas, cirurgias de catarata e exames como colonoscopia, tomografia, ressonância magnética, entre outros. "Vamos expandir os exames e atendimentos que já deveriam ter sido feitos nos postos de saúde", acrescentou, lembrando que até o final do mês a caravana deve contabilizar 12 mil exames realizados.

A expectativa do Governo do Estado é encerrar o programa com 42 mil cirurgias realizadas nas 11 microrregiões do Estado em que já passou.

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