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Capital

Após "sumiço" de 20 dias, ex-assessor de Gilmar Olarte é preso no Pará

Luana Rodrigues | 21/09/2016 07:20
Ronan Feitosa teve prisão decretada em agosto (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)
Ronan Feitosa teve prisão decretada em agosto (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)

Depois de ficar mais de 20 dias foragido, a Polícia Militar do Pará prendeu na noite desta terça-feira (20), na cidade de Tracuateua – distante 2.822 quilômetros de Campo Grande- Ronan Edson Feitosa de Lima, ex-assessor de Gilmar Olarte. Ele estava fugindo da Justiça desde agosto, quando teve a prisão decretada pela Justiça, juntamente com o ex vice-prefeito e a esposa dele, Andreia Olarte.

De acordo com a PM/PA, Ronan foi detido durante uma abordagem de rotina da polícia. Ele estava na frente da casa de amigos e não resistiu a prisão. Como a cidade é pequena, Ronan foi levado para um município vizinho chamado Capanema, há aproximadamente 30 quilômetros de onde estava antes.

Nesta cidade, está localizada a delegacia Regional da Polícia Civil da região, onde devem ser iniciado o processo de transferência de Ronan para Mato Grosso do Sul.

Sumiço – O ex-assessor de Gilmar Olarte teve a prisão decretada no dia 31 de agosto porque na época não estava no endereço informado a Justiça e não tinha advogado, já que seu antigo defensor desistiu da ação.

A decisão foi tomada pelo relator do processo por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, do qual Ronan é réu junto com o casal Olarte e o militar da reserva Luiz Márcio dos Santos Feliciano.

“Tais elementos comprovam que referido acusado encontra-se em local incerto e não sabido, tendo deixado o distrito da culpa sem nenhuma comunicação ao Juízo, conduta que atenta contra o trâmite regular do processo, caracterizando clara intenção de impedir a aplicação da lei penal e prejudicar a instrução criminal”, escreveu Bonassini, no documento da decisão.

Ronan já tinha sido preso no início do processo e foi solto pelo antigo relator do caso. “Agora, no ocaso do processo, desaparece, e mesmo diante da renúncia de seu defensor, não indica outro, em clara demonstração de que pretende obstruir a marcha processual”, pontuou.

Como a localização do réu era incerta, o magistrado determinou que ele fosse notificado por meio de edital, que também dava 48 horas para que ele indicasse um novo advogado sob pena de ter nomeado um defensor público. Desde então, Ronan era considerado foragido.

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