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Capital

Armamento retido por índios é entregue e PF inicia investigação sobre conflito

Michel Faustino e Helio de Freitas, enviado a Caarapó | 15/06/2016 18:23
O procurador da república, Marcos Antônio Delfino de Almeida, esteve há pouco reunido com grupo de indígenas que foram alvos de ataques de fazendeiros na região da fazenda Yvu. (Foto: Hélio de Freitas)
O procurador da república, Marcos Antônio Delfino de Almeida, esteve há pouco reunido com grupo de indígenas que foram alvos de ataques de fazendeiros na região da fazenda Yvu. (Foto: Hélio de Freitas)

Armas e coletes da PM (Policia Militar) retidos durante conflito na tarde desta terça-feira (14), em Caarapó, 283 km ao sul de Campo Grande, foram entregues por lideres indígenas a PF (Policia Federal) na tarde desta quarta-feira (15). A devolução do armamento era uma das condicionantes para que fosse iniciada as investigações sobre as circunstancias que originaram o conflito que culminou na morte de um índio.

Segundo o delegado da PF de Dourados, Marcel Maranhão, agentes estiveram ao longo do dia colhendo depoimento de indígenas que estiveram na área de conflito e, com base nestas informações, já possível identificar alguns dos supostos envolvidos.

O delegado informou que novas diligencias devem ser feitas a partir de amanhã e toda a área deve ser periciada. Conforme Maranhão, apenas uma pistola .40 não foi encontrada, mas os índios se comprometeram a devolver. Um caminhão que estava retido na área de conflito também deve ser liberado.

Conforme o delegado, ainda não é possível afirmar as causas da morte do agente de saúde Clodioudo Aguile Rodrigues dos Santos, 26 anos. O resultado do laudo da necropsia ainda não foi divulgado.

Mais cedo, o procurador da república, Marcos Antônio Delfino de Almeida, esteve reunido com grupo de indígenas que foram alvos de ataques de fazendeiros na região da fazenda Yvu.

Ele se comprometeu a cobrar celeridade da PF nas investigações e disse que irá acompanhar de perto a situação.

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