Asfalto em rotatória da Hiroshima "esfarela" com falta de drenagem

Um trecho do asfalto da Avenida Hiroshima (na rotatória com a Avenida Aracruz) literalmente “esfarelou” com as chuvas que caíram sábado à tarde em Campo Grande. Segundo os engenheiros da Secretaria de Infraestrutura, o estrago é conseqüência das obras de pavimentação e drenagem (inacabada) que estão sendo executadas nos bairros próximos (Vila Nascente, Danúbio Azul e Futurista), que acabaram aumentando a velocidade da enxurrada. Pelo menos duas vezes este problema aconteceu, só que num trecho mais abaixo da avenida, perto da rotatória com a Jamil Naglis. 

Boa parte da drenagem já está pronta mas ainda não houve conexão da rede, nem as bocas de lobo foram abertas. Está previsto no projeto, o recapeamento da Hiroshima, mais isto só será quando toda a drenagem estiver concluída. Na região estão sendo feitos implantados 15 quilômetros de drenagem e uma bacia de contenção quase no cruzamento com a Avenida Mato Grosso, com a capacidade para reter 1,2 milhão de água. O piscinão ainda não foi iniciado.

Com isto, boa parte da enxurrada que ainda desce pela Hiroshima será desviada pela Rua Lise Rose, uma via que começa na rotatória da Mato Grosso (metade do seu traçado é paralelo a Avenida Hiroshima, atravessa os bairros Jardim Futurista, Danúbio Azul, até chegar aos bairros Estrela Dalva, Taquaral Bosque e Jardim Arco-Íris, com conexões para Jardim Montevídeo e o macro anel.

Além de provocar estragos na Hiroshima, não conclusão da drenagem da Vila Nascente(e do piscinão) contribuiu para o transbordamento dos Córregos Sóter no cruzamento da Mato Grosso/Nelly Martins e do Joaquim Português, dentro do Parque das Nações, onde o lago extravasou, pressionando o Córrego Prosa mais abaixo..