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Capital

Assaltantes do banco tiraram cópia da chave e se disfarçaram de clientes

Graziela Rezende | 14/08/2013 08:03
Bandidos "monitoraram" agência. Foto: Pedro Peralta
Bandidos "monitoraram" agência. Foto: Pedro Peralta

Sem câmeras na agência Centro do banco Bradesco, no cruzamento das ruas 13 de Maio com a Marechal Cândido Mariano Rondon, em Campo Grande, os bandidos que assaltaram o local tiveram a “tranquilidade” de retirar uma cópia da chave para abrir o local de abastecimento de dinheiro e monitorar os horários exatos em que eram feitos os depósitos e retiradas nos caixas eletrônicos. A informação é de uma gerente de atendimento, que há cinco anos trabalha no local.

“Cheguei exatamente às 10h01 e o assalto já tinha acontecido. Mas o pessoal que estava na agência falou que os homens estavam em frente do banco desde às 9h. Uma das minhas colegas falou que jamais acreditava se tratar de um bandido, principalmente, porque o homem estava muito bem vestido e, educadamente, entrou antes perguntando o horário de abertura do banco”, comenta a funcionária.

Minutos depois, ele voltou com um comparsa. Um dos homens apontou a arma para um funcionário, enquanto o outro abriu uma porta lateral ao lado dos caixas eletrônicos. “Ele tinha muito conhecimento da agência. Nem os funcionários possuíam qualquer informação sobre a “falsa porta” e o bandido entrou lá dentro e agrediu o nosso colega, levando dois malotes de dinheiro”, diz a gerente, complementando que o colega permanece em estado de choque. Sobre o valor, a especulação é de que seja R$ 130 mil.

Logo após o crime, a gerente conta que aumentou o número de seguranças, agora armados, além de câmeras em toda a agência que foram solicitadas a Central do Bradesco. No entanto, segundo a gerente, as câmeras da Caixa Econômica, localizadas em frente ao banco, flagraram parte da fuga dos bandidos.

Segundo o delegado Alberto Vieira Rossi, responsável pelas investigações, as imagens já foram solicitadas ao banco. “Nós pretendemos ir buscá-las ainda hoje. Sobre a chave, estamos trabalhando com as duas hipóteses, dos bandidos realmente terem retirado cópias ou até mesmo terem utilizado a original, não descartando ainda o envolvimento de funcionários”, finaliza o delegado Rossi.

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