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Capital

Assaltos assustam comerciantes do Tijuca e espantam funcionários

Helton Verão e Viviane Oliveira | 17/06/2013 18:59
Loja de presentes foi vítima mais uma vez de um assalto que terminou em morte (Foto: Marcos Ermínio)
Loja de presentes foi vítima mais uma vez de um assalto que terminou em morte (Foto: Marcos Ermínio)
Seu Manoel Rosa, cabeleireiro há cinco anos no local, foi vítima de assalto há duas semanas  (Foto: Marcos Ermínio)
Seu Manoel Rosa, cabeleireiro há cinco anos no local, foi vítima de assalto há duas semanas (Foto: Marcos Ermínio)

Após mais um assalto e troca de tiros na tarde de hoje (17) que terminou com a morte de dois bandidos, os comerciantes e funcionários da região do Jardim Tijuca, região sul da cidade, estão assustados e repensando sobre a estadia deles por ali.

Os proprietários da loja de presentes que foi assaltada, localizada na avenida Solto Maior esquina com a Marquês do Recife já haviam sido roubados em dezembro do ano passado, onde também houve troca de tiros e um dos bandidos acabou morto.

Outros comerciantes da mesma quadra também já foram assaltados nos últimos dias. “Há duas semanas fui assaltado, levaram  um celular e R$ 80. O assaltante se passou por cliente. Estava atendendo uma pessoa, ele esperou, quando chegou a sua vez anunciou o assalto” contou o cabeleireiro Manoel Rosa da Silva, de 78 anos

Segundo Manoel, que tem o salão ali há cinco anos, por ter muito comércio no local, a região é visada pelos bandidos. “Trabalho com medo, qualquer pessoa que chega e não conheço penso que pode ser um bandido”, comenta o cabeleireiro.

Também há cinco na região, Ogue Garcia Junqueira, de 38 anos, dono de uma lan house afirma se sentir ameaçado. Segundo ele, o que inibe um pouco a criminalidade no estabelecimento é o programa do computador que exige foto e dados pessoais para fazer o cadastro.

Na casa de ração, existe um "esquema" de segurança para coibir os roubos (Foto: Marcos Ermínio)
Na casa de ração, existe um "esquema" de segurança para coibir os roubos (Foto: Marcos Ermínio)

“A maioria dos comerciantes já foi assaltado. A região do Tijuca é muito carente, tem muitos usuários de droga. Por qualquer quantia eles assaltam para sustentar o vício” ressalta Ogue.

Na casa de ração de Antônio Ibarra, de 50 anos, os bandidos também ainda não agiram, mas existe toda uma estratégia contra os roubos. “Tenho algumas precauções, como tirar o dinheiro do caixa certa hora do dia e depositar no banco”, revela.

No momento do assalto hoje, Antônio não estava no seu estabelecimento. Mas sua única funcionária viu tudo acontecer e não quer mais trabalhar na casa de ração.

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