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Capital

Assaltos próximos de universidade viram rotina e insegurança de alunos aumenta

Julia Kaifanny | 03/10/2016 12:26
A rua São Vicente de Paula, que serve de estacionamento para os universitários. (Foto: Fernando Antunes)
A rua São Vicente de Paula, que serve de estacionamento para os universitários. (Foto: Fernando Antunes)

O aumento no número de assaltos nas redondezas da universidade Uniderp Anhanguera, tem se tornado alarmante e deixado acadêmicos com a sensação constante de insegurança. A grande quantidade de veículos estacionados em ruas com pouca iluminação torna o local atraente aos bandidos.

Ruas como Evira Machado, São Vicente de Paula, TV Sur e Anajás, que ficam em torno da universidade, são frequentemente usadas como estacionamento por alunos como alternativa ao estacionamento pago da instituição. A maioria dos alunos teme a ação de bandidos e reclama da falta de policiamento e iluminação precária nos locais.

A estudante de administração Helena Marques, 24 anos, nunca foi vítima de assaltos, mas nem por isso se sente segura. Ela diz que praticamente todos os dias fica sabendo de assaltos nas proximidades da universidade. “Semana passada foram pelo menos quatro assaltos com pessoas que eu conheço, procuramos ajuda da instituição e ficamos sabendo que já foi solicitado policiamento, mas até agora nada. Até mesmo o pessoal que pega ônibus sofre com a situação".

Marcos Maluf de Souza é estudante de jornalismo, e teve as quatro rodas do carro furtadas e um prejuízo de aproximadamente R$ 2 mil. “Era dia de prova, não cheguei a ficar nem uma hora dentro da universidade e quando sai percebi que tinham levado as rodas. Agora fica a insegurança”, relembra.

Ajuda - As ações acontecem fora das dependências da universidade, apesar disso o DCE (Diretório Central de Estudantes) se preocupa. De acordo Ítalo Buarque Gusmão, acadêmico de direito e presidente do DCE, no início do ano foram registradas muitas ocorrências e vários alunos foram procurar ajuda do diretório.

“Entramos em contato com o comando da policia e pedimos que fosse ampliada a segurança, então a Polícia Militar passou a fazer rondas no entorno, mas quando retornamos das férias os casos voltaram a acontecer e até agora a polícia não atendeu nossa solicitação”, lamenta Ítalo.

Os alunos também afirmam ter enviado uma solicitação a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) em abril deste ano, pedindo melhorias na iluminação, mas que até agora não foram atendidos.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura, que informou que a via será contemplada com a troca de lampadas e orientou que em casos como esse podem ser feitas solicitações a Seintrha pelos telefones (67) 3314-3675; 3314-3676 e pela internet nesse link . O Campo Grande News também tentou contato com a assessoria da Polícia Militar, mas não obteve sucesso.

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