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Capital

Assassino confesso de advogado vai a júri em fevereiro, 7 anos após crime

Ele estava foragido desde o homicídio, em 2006. Outros envolvidos cumprem pena

Nadyenka Castro | 04/12/2012 13:06
Paulo Nepomuceno, de camisa branca, em julgamento realizado em 2008.  O último a ir a júri. (Foto: Minamar Júnior/ Arquivo)
Paulo Nepomuceno, de camisa branca, em julgamento realizado em 2008. O último a ir a júri. (Foto: Minamar Júnior/ Arquivo)

Assassino confesso do advogado William Maksoud Filho, Rafael Carlos Mosqueda, conhecido como Rafinha, vai a júri popular dia 15 de fevereiro de 2013, quase sete anos após o crime.

O crime aconteceu no dia 5 de abril de 2006, em Campo Grande. O advogado trabalhava no escritório quando Edson Ferreira entrou, se passou por cliente e rendeu o segurança. Rafael então entrou e deu três tiros de pistola em William.

O advogado foi socorrido para a Santa Casa e morreu dias depois. Doze pessoas foram denunciadas por envolvimento com o crime, mas, somente quatro foram pronunciadas. Três foram a júri popular.

Edmilson dos Santos Pires foi condenado a 26 anos de prisão; Edson Ferreira, o Rato, a 23 anos e oito meses de prisão, e Paulo Eduardo Nepomuceno Alves, o Peréu, a 20 anos.

Rafael Mosqueda estava foragido desde o crime e por isso não havia ido a júri popular. Com a fuga, o processo contra ele e o prazo prescricional foram suspensos.

A ação penal foi reaberta em março deste ano, após Rafael ter sido preso em Asunción, no Paraguai. Ele foi extraditado e, em juízo, confessou o crime,

O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou Rafael por homicidio qualificado por recurso que dificultou a defesa e formação de quadrilha.

Crime - Conforme a acusação, a vítima advogou para o PCC (Primeiro Comando da Capital), recebendo um veículo S-10 e cerca de R$ 100 mil para transferir um membro do grupo aos estabelecimentos prisionais de Campo Grande. O advogado não obteve êxito e, em razão disso, o grupo exigiu a devolução do pagamento efetuado.

A vítima, conforme o processo, a vítima reembolsou somente aproximadamente R$ 30 mil, tendo por imposição do PCC que arcar com o restante da dívida mediante a prestação de serviços. Todavia, William negou-se e foi assassinado.

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