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Capital

Assassino do vizinho, policial considerado perigo à sociedade continua solto

Bruno Chaves | 01/04/2014 16:55

Oito dias depois de assassinar a tiros o comerciante Rodrigo José Rech, 31 anos, o policial civil aposentado Carlos Roberto Cerqueira, 56 anos, continua foragido. Para o delegado que investiga o crime, Weber Luciano de Medeiros, da 2ª DP, Carlos é considerado um perigo para a sociedade.

“Queremos não só prendê-lo, mas pegar a arma dele. Ele é perigoso e representa um perigo para todos os segmentos da sociedade”, disse Medeiros. Carlos Roberto foi aposentado em 18 de abril de 2000 por esquizofrenia.

Até o momento, a polícia não tem notícias sobre o paradeiro de Carlos. “A família diz que ele sumiu. Estamos atrás dele e temos certeza que mais cedo ou mais tarde ele será encontrado e preso”, garantiu.

O delegado pede para que informações sobre o possível paradeiro do acusado sejam repassadas ao 190 ou à 2ª Delegacia de Polícia Civil, que fica no Monte Castelo e tem o telefone (67) 3356-5351.

Crime e rixa antiga – Rech foi executado com quatro tiros no último dia 24. Conforme o Corpo de Bombeiros e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a vítima foi atingida por três disparos na cabeça e um no peito.

Documentos na Polícia Civil informam que a briga entre as duas famílias teve início em 2007 quando um abaixo assinado contra a perturbação do trabalho e do sossego foi apresentado na polícia.

Ao todo, até o dia da morte de Rech, foram 34 boletins de ocorrências registrados. Um acusava o outro de ameaça, dano, perturbação e outros. Em 2007, foram dois registros. Em 2008, apenas um. Em 2009, também só um boletim foi confeccionado.

Já em 2012, foram três registros. Em 2010, esse número subiu para 10. Esse ano, 2014, até o momento da morte, foram 17 boletins de ocorrências: oito registrados em janeiro, quatro em fevereiro e cinco em março.

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