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Capital

Atacadão diz que golpe de R$ 450 mil na empresa é fato isolado

Ricardo Campos Jr. | 30/11/2015 16:20
Funcionários teriam aplicado golpe de R$ 450 mil no Atacadão (Foto: divulgação / Polícia Civil)
Funcionários teriam aplicado golpe de R$ 450 mil no Atacadão (Foto: divulgação / Polícia Civil)

A Rede Atacadão afirma que o golpe em torno de R$ 450 mil na empresa cometido por três funcionários é fato pontual e isolado. Eurides Lopes de Freitas, 42 anos, que tinha 18 anos de empresa, e os motoristas José Romero de Lima, 41, e Antônio Pereira Sobrinho, 57, vão responder em liberdade pelo crime de furto mediante fraude.

Em nota, a companhia diz ainda que o caso não condiz com a prática comercial adotada pela companhia, “em linha com a legislação vigente”. A empresa afirma ainda que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

Eurides trabalhava no setor administrativo e os demais eram motoristas. O golpe funcionava da seguinte forma: o atacadista comprava uma carga de cerveja, que vinha incluso o valor do frete, porém, Eurides em parceria com os dois motoristas, pagava novamente o valor do frete, que ficava com os golpistas.

Isso acontecia com outros produtos também e o grupo faturava por dia em torno de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. “Ele fazia essa operação pelo menos uma vez por dia e uma vez por semana os três se encontravam para fazer a divisão dos valores”, diz o delegado.

Eurides não tinha autorização para fazer pagamentos, no entanto, ele conseguiu a senha da supervisora para facilitar o golpe sem que ninguém tomasse conhecimento. No total, a polícia conseguiu recuperar R$ 54 mil e um carro Sandero zero quilômetro.

Na casa de Eurides, foram recuperados R$ 4 mil, que estavam embaixo de um colchão e o carro. Na conta de José, foram encontrados R$ 20 mil e na conta de Antônio, cerca de R$ 30 mil.

Os três foram ouvidos no dia 24 de novembro e confessaram o crime à polícia. Antônio relatou que este ano não participou do golpe, porque ficou com medo de ser descoberto. Eurides diz que gastou o dinheiro com viagens. A investigação sobre o caso continua para identificar se houve outro tipo de golpe a partir da senha roubada da supervisora. O trio não tinha passagem pela polícia.

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