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Capital

Ato contra corrupção muda de lugar e evita choque com protesto pró-Lula

Waldemar Gonçalves e Fernanda Yafusso | 05/03/2016 09:16
Manifestação em defesa de Lula reúne petistas no Centro de Campo Grande (Foto: Antonio Marques)
Manifestação em defesa de Lula reúne petistas no Centro de Campo Grande (Foto: Antonio Marques)

O Movimento Reaja Brasil, que previa para a manhã deste sábado (5) ato contra a corrupção no Centro de Campo Grande, acabou mudando o lugar da manifestação. Isto porque, onde eles pretendiam se reunir, outro grupo se manifesta em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Até o fechamento deste texto, cerca de 70 pessoas participavam da manifestação pró-Lula na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho. Já o ato do Reaja Brasil deslocou-se para o cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Rua Bahia, também na área central, mas pelo menos 10 quadras distante da outra manifestação.

A decisão de mudar o local do ato foi para evitar eventual confronto entre grupos pró e contra a gestão do PT no Governo Federal. Mensagens por WhatsApp circularam, entre a noite de ontem e manhã deste sábado, orientando sobre a possibilidade de animosidade caso os dois protestos ocorressem no mesmo cruzamento.

O manifesto em apoio a Lula usa um carro de som e inclui discursos alertando para um golpe contra a liderança petista. Na sexta-feira (4), o ex-presidente foi obrigado, por meio da chamada condução coercitiva, a prestar depoimento à Polícia Federal sobre denúncias de envolvimento em esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

“Este ato é para conversar com a população sobre um golpe que vamos sofrer. Queremos relembrar o que o País passou e reafirmar que, se houver este golpe, corremos o risco de várias perdas, entre elas de direitos dos trabalhadores”, diz Genilson Duarte, um dos organizadores.

Em relação ao Reaja Brasil, o ato deste sábado é uma adesivagem de veículos, em convocação a protesto marcado para o dia 13 de março, contra a corrupção. Segundo organizadores, em torno de 500 veículos foram adesivados na primeira hora da manifestação.

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