Autoescolas vão receber 80 simuladores até junho, diz sindicato
Prorrogado até o dia 30 de junho, o prazo para as autoescolas oferecerem aulas em simuladores de direção será cumprido em Mato Grosso do Sul. Pelo menos essa é a promessa do SindCFC (Sindicato dos Centros de Formação de Condutores) regional, que garante a instalação de 80 simuladores em autoescolas de todo o Estado no próximo mês.
Desde o início do ano, centros de formação da Capital já possuem quatro simuladores, mas eles nunca foram usados na prática, já que a obrigatoriedade das aulas não foi regulamentada. A expectativa do sindicato é que os 80 equipamentos já comprados cheguem nas cidades em junho.
“Nós já tínhamos comprado, mas resolvemos esperar para ver qual seria o cenário, com a resolução nacional, nós fechamos a entrega. Os 80 equipamentos serão instalados até o fim do mês que vem em todo o Estado”, diz Wagner Prado, presidente do sindicato.
Cada equipamento custa cerca de R$ 40 mil e pelo menos 20 máquinas ficarão em centros de formação de Campo Grande. A implementação do sistema que traz a conexão dos simuladores com o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) também está pronta, segundo Wagner.
A expectativa das autoescolas, com o treinamento virtual, é que o processo para a emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) fique de R$ 280 a R$ 300 mais caro do que o valor cobrado atualmente.
O presidente do sindicato explica ainda que as autoescolas aguardam a publicação de uma portaria regional por parte do Detran para que a exigência seja colocada em prática.
A assessoria de imprensa do Detran disse ao Campo Grande News que a portaria estadual será divulgada logo após o término do prazo estipulado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), no dia 30 de junho.
Com três telas, o simulador reproduz o ambiente no entorno do carro. Na tela, o sistema informa o condutor sobre os erros cometidos. O volante é sensível, uma torção mais forte já faz carro invadir a contramão. Ao redor, veículos e motos em alta velocidade. As aulas não têm reprovação e só são liberadas mediante identificação biométrica do aluno.
