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Capital

Bairro Cidade Morena espera conclusão do asfalto há 6 meses

Leonardo Rocha | 09/06/2013 09:16
Rua Buenópolis, uma das vias que tem asfalta previsto, mas sem qualquer sinal de obra. (Foto: João Garrigó)
Rua Buenópolis, uma das vias que tem asfalta previsto, mas sem qualquer sinal de obra. (Foto: João Garrigó)

Moradores do bairro Cidade Morena esperam a conclusão da quarta etapa do asfalto e drenagem desde o início do ano. Em 3 de janeiro, o Ministério das Cidades enviou a prefeitura um montante de R$ 737,9 mil reais para finalização da obra, no entanto, após seis meses, não houve nenhuma ação da prefeitura no local.

Esta obra orçada no total em R$ 2,2 milhões teve seu recurso confirmado no ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

A verba faz parte do projeto PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Lagoa, e abrange tanto a infraestrutura urbana como a drenagem de águas pluviais. No entanto, apesar do envio do recurso em janeiro, até hoje a prefeitura não assinou ordem de serviço para execução da obra.

Leomar Alves Rosa, liderança comunitária do bairro, diz que a população quer explicações do Executivo para esta demora. Além do asfalto propriamente dito, a maior reclamação é que quando chove no local, bairro na entrada da região das Moreninhas, como não há também drenagem, as ruas ficam alagadas, com enxurrada ameaçando inclusive as casas dos moradores.

“É um absurdo, já está tudo definido, o recurso já chegou de Brasília e as obras não terminam, já enviamos diversos ofícios a prefeitura e até agora não obtivemos resposta”.

A falta de drenagem e asfalto atingem moradores das ruas Ubirajara Guarani, Inconfidente e Buenópolis, e alguns trechos ao seu redor. As três primeiras etapas do asfalto foram feitas nas gestões dos ex-prefeitos André Puccinelli (PMDB) e Nelsinho Trad (PMDB).

Prefeitura – O secretário de obras, Semy Ferraz, ressaltou que o asfalto e a drenagem não foram concluídos devido à falta de uma “liberação” da Caixa Econômica Federal.

Ele destacou que este orçamento depende da liberação da obra da nascente do córrego Gameleira. “Somente depois desta questão, os outros trechos serão liberados”, afirmou Semy.

Ele ainda argumentou que espera ter esta liberação no máximo em um mês e terminar esta obra até o final do ano. “Sabemos que a população sofre quando chove no bairro, pois as ruas ficam todas alagadas”, destacou ele.

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