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Capital

Banco de dados será criado para cobrar apuração de mortes em ação policial

Aline dos Santos | 25/03/2015 12:34

Mortes decorrentes de intervenção policial serão tema de reunião no MPE (Ministério Público do Estado) na próxima sexta-feira, dia 27, em Campo Grande.

Uma comissão do CNMP ( Conselho Nacional do Ministério Público) virá à Capital para discutir o projeto do “MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial” e a implementação das visitas às delegacias e órgãos de perícia. A reunião será na sede da Procuradoria-Geral de Justiça.

A inciativa é para combater o “auto de resistência seguido de morte”. O objetivo é que toda ação estatal que resulte em óbito tenha específica investigação policial. O projeto inclui a criação de um banco de dados pelo CNMP sobre esses óbitos.

Serão obrigatórias informações como: nome da vítima, data e horário do fato, município, nome dos policiais envolvidos, local de trabalho, número do respectivo inquérito policial, se foi feita a comunicação imediata ao Ministério Público, se o delegado de polícia compareceu pessoalmente ao local do fato, se foi realizada a perícia no local, se foi realizada a necrópsia, situação do Inquérito Policial (em diligências, arquivado ou denunciado). O sistema deve ser alimentado pelos Ministérios Públicos. O primeiro relatório será extraído em julho.

De olho – Neste mês, o MPE criou o Gacep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial). Os promotores podem visitar, a qualquer tempo, as delegacias, os distritos policiais, casas de custódia provisória, unidades militares e respectivas carceragens.

O Ministério Público também poderá requisitar à autoridade competente a instauração de inquérito sobre a omissão ou fato ilícito ocorrido no exercício da atividade policial.

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