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Capital

Banco desconfia e “salva” vítima de cair em golpe e perder R$ 115 mil

Filipe Prado | 22/07/2015 09:27

Um banco salvou um cliente de cair em golpe de estelionato na tarde de ontem (21). O falso funcionário ligou para a vítima, uma analista financeira de uma distribuidora de petróleo, que não será identificada, e pediu para que ela atualizasse os dados, momento em que um programa foi instalado em seu computador, para roubar seus dados, transferindo R$ 115 mil.

Conforme o relato policial, a analista financeira contou que, por volta das 14h, o autor, que se identificou como Fabrício, ligou para ela e alegou que trabalhava no sistema de segurança do banco, pedindo para ela acessar o site, para atualizar o módulo de segurança, assegurando que não conseguiria entrar no portal da empresa em dois dias, se não realizasse o procedimento.

Ao acessar o site, ela foi redirecionada para outro portal, onde havia um link para a atualização do sistema. O computador passou por cinco atualizações e depois o computador reiniciou automaticamente.

Após a inicialização, a analista, conforme orientação de Fabrício, acessou a sua conta na empresa, sendo que o autor desligou o telefone antes que ela acabasse o processo.

Minutos depois, um atendente do banco ligou para a analista, questionando a efetuação de três transferências eletrônicas, sendo uma no valor de R$ 42,5 mil para Raquel de Oliveira Silva, outra de R$ 28,6 mil para Rafael Ronqui e último de R$ 43,5 mil favorecido a Renan Carvalho da Silva.

A Polícia Civil alerta a população para este tipo de golpe. A delegada Fernanda Mendes, adjunta da DEDFAZ (Delegacia Especializada de Repreensão a Crimes de Defraudações, Falsificações), recomendou aos campo-grandenses a não atender solicitações por telefone. “Os bancos nunca pedem recadastramento por email ou telefone. O correntista é quem procura a agência”, explicou.

Ainda ressaltou que devem se proteger usando antivírus nos computadores e não informar os dados pessoais por telefone. Boletos bancários que chegam via email também deve ser analisados. “O código de barras pode ser alterado”, comentou.

As transferências foram bloqueadas, juntamente com as contas. O caso foi registrado DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

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