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Capital

Bandido encosta arma em ouvido de menino de 2 anos e rouba celulares

Nadyenka Castro | 23/06/2011 08:05

Mãe reagiu com calma

Enquanto o filho estava na mira do revólver, comerciante abriu gavetas e mostrou que não tinha dinheiro.(Foto: Marcelo Victor)
Enquanto o filho estava na mira do revólver, comerciante abriu gavetas e mostrou que não tinha dinheiro.(Foto: Marcelo Victor)

Há dois anos proprietária de um pequeno e simples ‘mercadinho’ na avenida Tamandaré, bairro São Francisco, em Campo Grande, uma comerciante de 29 anos viu seu filho de dois anos quase ser morto por um bandido em troca de dinheiro, na noite da última terça-feira.

“Ele [o bandido] entrou, pegou meu filho, encostou a arma no ouvido esquerdo dele e pedia dinheiro”. Lembra a mulher, que temendo por sua segurança preferiu não se identificar.

A comerciante atendia normalmente aos seus clientes quando entrou no local um homem e comprou três carteiras de cigarro. “Ele meu deu uma nota de R$ 50 e pediu o troco”.

A mulher lembra que junto com ele havia outro homem, que o aguardava em uma motocicleta. Depois da compra do cigarro, o que estava no veículo entrou no comércio e comprou quatro garrafas de ‘litrão’ de cerveja e duas garrafas de refrigerante, pagando também com uma cédula de R$ 50.

Em seguida, o primeiro foi novamente ao bar e adquiriu R$ 7 em créditos para uma linha de celular. “Depois disso eu vi que eles foram embora”, conta.

Quando ela fechava seu estabelecimento, um dos bandidos entrou no local, pegou a criança que estava no chão e encostou a arma no ouvido esquerdo dela.

“Eu não olhei para o meu filho. Só abri as gavetas e mostrei que não tinha dinheiro. Mas ele insistia, então levou dois celulares que estavam aqui”, declara mostrando as gavetas do caixa onde estavam os telefones.

A vítima lembra que foram aproximadamente cinco minutos naquela situação. “A ação foi rápida e eu fiquei muito calma. Eu tinha que ficar tranquila. Não ter nenhuma reação para o meu filho ficar bem”.

Segundo a comerciante, os dois envolvidos no assalto estavam bem vestidos e têm boa aparência. “Eu até pensei que eram estudantes da universidade que de vez em quando passam aqui para comprar alguma coisa. Nunca que eu ia suspeitar”.

Os autores fugiram na motocicleta em direção à avenida do Seminário. A Polícia Militar esteve no local. “Eles [policiais] foram rápidos e vieram duas vezes aqui na madrugada [quando o bar já estava fechado] para saber se eu estava bem”. Nenhum suspeito foi localizado.

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