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Capital

Bandidos arrombam igreja, quebram telhas e destroem imagem de santa

Viviane Oliveira | 09/09/2016 11:02
Cabeça de santa foi quebrada pelos ladrões. (Foto: Jânio Batista)
Cabeça de santa foi quebrada pelos ladrões. (Foto: Jânio Batista)
Os vândalos entraram pelo telhado e quebraram o forro. (Foto: Jânio Batista)
Os vândalos entraram pelo telhado e quebraram o forro. (Foto: Jânio Batista)
Escada de uma construção ao lado foi utilizada pelos bandidos. (Foto: Jânio Batista)
Escada de uma construção ao lado foi utilizada pelos bandidos. (Foto: Jânio Batista)

Em tentativa de furto, ladrões arrombaram a capela Nossa Senhora de Lourdes, quebraram telhas, forros e destruíram a imagem de uma santa e enfeites do templo. O crime ocorreu na manhã de quinta-feira (8), na Rua Ponta Grossa, no Jardim Panorama, em Campo Grande. Apesar do vandalismo, nada foi levado. 

O professor Jânio Batista de Macedo, presidente da Amape (Associação dos Moradores do Residencial Maria Aparecida Pedrossian), bairro vizinho, conta que a comunidade ficou revoltada com o que aconteceu. “Estamos estarrecidos”, lamenta. 

Segundo ele, os ladrões entraram pelo fundo da igreja usando uma escada da construção ao lado. Eles reviraram toda a capela atrás de dinheiro e objetos de valores, como não encontraram nada acabaram destruindo imagens e enfeites.

“Estamos reféns da bandidagem. Todos os dias têm assaltos relâmpagos no Maria Aparecida Pedrossian, Oiti e região. A população está revoltada”, reclama.

Há anos os moradores do bairro reivindicam a presença permanente da polícia na comunidade. Até um prédio desativado do Ceinf (Centro de Educação Infantil) foi cedido para a Polícia Militar, mas até agora a promessa não saiu do papel. “O posto policial que nos atende fica no Tiradentes, bairro longe do nosso”, conta. Os responsáveis pela igreja registraram boletim de ocorrência.

O Campo Grande News entrou em contato com a Sejusp ( Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública) para saber sobre a instalação de uma unidade da polícia no local, mas até o fechamento da matéria não houve retorno.

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