ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Bandidos que colocaram fogo em vigia devem ser transferidos para presídio

Paula Vitorino | 03/09/2012 14:11
Irmão de vigia diz que bandidos são monstros. (Foto: Minamar Júnior)
Irmão de vigia diz que bandidos são monstros. (Foto: Minamar Júnior)

Os jovens Erick Vinícius dos Reis Belga, 21 anos, e Kleiton Alef Santos Nascimento, 19 anos, que atearam fogo no vigia Evaldo Justino da Silva, para roubar uma obra, devem ser transferidos para o presídio nesta quarta-feira (5).

“Eles estão com a prisão preventiva e irão pro presídio. A defesa ainda pode entrar com pedido de habeas corpus, mas cabe a Justiça a decisão, que dificilmente deve ser favorável por conta da longa ficha criminal deles”, diz o delegado Fábio Peró.

Os dois têm passagens por roubo, furto, lesão corporal e porte de arma. Eles estão presos na Derf (Delegacia Especializada na Repressão de Roubos e Furtos) após confessaram o crime que aconteceu na madrugada do dia 25 de agosto, no bairro Jardim Anache.

Na próxima quinta-feira (6) o inquérito policial será concluído. Kleiton será indiciado por roubo e Erick por roubo qualificado e lesão corporal grave.

De acordo com o delegado Fábio Peró, os policiais estão tentando recuperar a bicicleta e o celular roubados da vítima.

Justiça - Para a família do vigia Evaldo Justino da Silva, de 41 anos, a prisão dos rapazes é uma esperança de Justiça.

“A gente espera que não sejam soltos. Se saírem vão voltar a fazer a mesma coisa”, diz o irmão Aparecido da Silva.

Mas ele afirma que “a vida do meu irmão foi destruída” e nada pode devolver isso. “São monstros, quem faz isso é sim mostro”, diz lembrando que o rosto do irmão ficou totalmente queimado, sendo que 40% do corpo sofreram queimaduras.

Aparecido também diz que o irmão está com medo e teme que os bandidos sejam soltos.

Conhecidos - Aparecido diz que era colega de bairro dos dois autores e que eles eram velhos conhecidos por arrumar encrenca.

Ele também afirma que no dia do crime, Erick brigou com o pai durante a tarde e saiu de casa sob efeito de drogas, já com a lata de tiner.

Aparecido garante que o líquido foi levado para o local pelos próprios autores.

O irmão também acredita que os jovens colocaram fogo em Evaldo por simplesmente maldade.

“Ele ouviu o barulho na obra, aí deu de cara com os bandidos, que o ameaçaram com um facão”, diz.

Recuperação - Evaldo saiu no sábado do CTI e está se recuperando aos poucos. “Pode levar meses a recuperação”, diz o irmão.

Ele está com 40% do corpo queimado e a preocupação agora é para evitar infecção.

Nos siga no Google Notícias