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Capital

Bandidos torturam e quebram dente de comerciante em busca de armas

Renan Nucci e Filipe Prado | 03/09/2014 13:09
Wellington foi preso rapidamente pela Polícia Militar. (Foto: Marcelo Victor)
Wellington foi preso rapidamente pela Polícia Militar. (Foto: Marcelo Victor)
Comerciante mostra dente perdido por causa das severas agressões que sofreu. (Foto: Marcelo Victor)
Comerciante mostra dente perdido por causa das severas agressões que sofreu. (Foto: Marcelo Victor)

Antônio José Martiliano, 57 anos, viveu momentos de terror ao ter sua conveniência invadida por dois homens armados na manhã desta quarta-feira (3), no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Ele foi torturado pelos bandidos que queriam roubar armas de fogo que supostamente estariam no local. Um deles, identificado como Wellington Zengo Braga, 23 anos, foi preso pela Polícia Militar.

A vítima relatou que por volta das 9 horas estava na conveniência, quando os dois bandidos chegaram. Eles invadiram o estabelecimento, fecharam as portas e anunciaram o roubo, alegando que queriam duas pistolas que o comerciante teria comprado. A vítima disse que não tinha armas, e diante da negativa, passou a ser torturada com socos, chutes e coronhadas.

As agressões duraram cerca de 30 minutos e o comerciante chegou a perder um dente. A dupla se preparava para deixar o local com R$ 1.600, um notebook e produtos como cigarros e achocolatados, quando notaram a presença de uma viatura da PM acionada por vizinhos. Temendo a prisão, a dupla fugiu rapidamente pelos fundos da conveniência, abandonando o dinheiro e os demais objetos roubados.

De acordo com o soldado Alberto Fabiano de Arruda, a polícia fechou o cerca nas imediações, e a aproximadamente quatro quadras do estabelecimento, conseguiu prender Wellington. O comparsa dele fugiu. A Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), investiga o caso. A vítima, emocionada, informou que não tinha conhecimento das armas pedidas pelos criminosos.

“Disseram que eu estava com pistolas compradas de um tal de Rodrigo. Nem sei quem é esta pessoa”, alegou a vítima. Por sua vez, Wellington informou que o objetivo da abordagem era unicamente de conseguir as armas de fogo. “A gente só queria as pistolas mesmo”, disse ele que até então cumpria pena no regime semiaberto e prestava serviços, por meio de um projeto do Governo, nas obras do Aquário do Pantanal.

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