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Capital

Bernal recebe 1º lote após 4 meses e devolve remédios "dados" pelo HR

Aline dos Santos e Jéssica Benitez | 06/05/2013 10:06
Bernal diz que demora na compra foi para atender regras do processo de licitação. (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal diz que demora na compra foi para atender regras do processo de licitação. (Foto: Marcos Ermínio)

Após quatro meses, chegou hoje o primeiro carregamento de remédios para abastecer a rede pública de saúde de Campo Grande. Os medicamentos, avaliados em R$ 14,3 milhões, foram recepcionados pelo prefeito Alcides Bernal (PP) no almoxarifado da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), na Vila Margarida.

Em seguida, o prefeito anunciou a devolução dos remédios e materiais, no valor de R$ 229 mil, repassados no fim de abril pelo governo do Estado em socorro à Prefeitura. Na rede, formada por 81 postos de saúde, falta de agulha a anti-inflamatório.

De acordo com Bernal, a medida é para que os medicamentos possam ser utilizado no interior. Segundo ele, Campo Grande recebe diversos pacientes de outras cidades, por isso a ajuda do governo não passou de obrigação. “Acho até que Campo Grande deveria ser atendida melhor pelo governo”, afirmou o prefeito.

Segundo Bernal, a demora na compra, iniciada em 25 de janeiro, foi para atender as normas que regem os processos licitatórios. “Faltava medicamento desde setembro do ano passado. Em novembro, tivemos acesso a um relatório descritivo. A equipe foi fazer o relatório físico e não bateu. Descobri que não ia dar o medicamento”, diz.

Sobre a ajuda do governo, Bernal declarou que o maior volume de doações foi de papel higiênico, papel toalha e avental. “Daria para atender três unidades por uma hora”, afirma. A ajuda à Capital foi lembrada pelo governador André Pucinelli (PMDB) diante da presidente Dilma Rousseff (PT), que visitou Campo Grande no dia 29 de abril.

Dois caminhões de medicamentos foram entregues hoje e mais 20 são aguardados pela Sesau. A secretaria vai fazer levantamento e ainda não divulgou como será a distribuição. A previsão do prefeito é que os medicamentos durem até o fim do ano. A compra de materiais será finalizada nesta semana.

De acordo com o secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, os medicamentos foram comprados com preço menor do que o da licitação passada. Ele promete apresentar o comparativo de preços.

A falta de medicamentos protagonizou um novo embate entre o atual e o ex-prefeito. Bernal declarou ter sido vítima de “pegadinha”, com o cancelamento do processo licitatório. Já Nelsinho Trad (PMDB) rebateu que havia estoques de remédios e insumos para todo o primeiro trimestre de 2013 . (Matéria editada às 13h para correção de informação).

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