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Capital

Bernal reitera 2,79% de reajuste e diz que legislação não permite mais

Thiago de Souza e Antonio Marques | 25/04/2016 15:58
Bernal lamenta oferecer baixo índice de reajuste, mas alega restrição da lei eleitoral. (Foto: Arquivo)
Bernal lamenta oferecer baixo índice de reajuste, mas alega restrição da lei eleitoral. (Foto: Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), voltou a afirmar que está disposto a conceder 2,79% de reajuste salarial aos servidores municipais. Os professores, por exemplo, cobram 11,36% de aumento, além dos 13,01% referentes a 2015, que a categoria não recebeu. 

Bernal diz que reconhece que o índice oferecido é baixo, mas é "o que a legislação permite". O prefeito falou com jornalistas em sua chegada ao Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza, onde fez celebração de contratos com entidades e organizações sociais, na tarde de hoje, e diz que vai encaminhar projeto de lei à Câmara para aprovação do reajuste.

Sobre o indicativo de greve aprovado pela categoria, com paralisação prevista para essa terça-feira (26), o pepista diz que vai conversar com os servidores e pedir que eles "entendam a realidade financeira do municípío".

Às 8 horas dessa terça-feira os professores farão uma assembleia na sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), para discutir se iniciam ou não a greve.

Se a paralisação for entendida como melhor caminho, já serão discutidas as ações que serão realizadas durante o movimento.

Segundo o presidente da ACP, Lucílio Nobre, a greve já está praticamente definida para os professores, mas ainda há chance de evitar a interrupção dos trabalhos. "Amanhã faremos uma assembleia, e se o prefeito mandar uma proposta nós iremos avaliar, mas até agora nada chegou", pontuou. 

Em defesa do prefeito, a secretária de Educação, Leila Machado, disse que já foram realizadas diversas reuniões com os docentes onde foram ponderadas as dificuldades financeiras da cidade e oferecido os 9,57% de reajuste, que a Câmara Municipal não aprovou.

Os professores alegam que sequer foram chamados para discutir o índice de 9,57%, oferecido pela Prefeitura de Campo Grande.

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