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Capital

Bernal vai à Câmara amanhã para mostrar balanço e tentar atrair apoio

Flávio Paes/Alan Diógenes | 15/09/2015 20:04
Bernal se reuniu com diretoras dos Centros de Educação Infantil (Foto:Gerson Walber
Bernal se reuniu com diretoras dos Centros de Educação Infantil (Foto:Gerson Walber

O prefeito Alcides Bernal (PP) vai se reunir nesta terça-feira com os vereadores numa primeira ofensiva para ampliar sua base de apoio, que em menos de duas semanas de gestão, foi abalada com decisão do PT de rejeitar participação no governo. O encontro está programado para às 8h30 no plenarinho e será as portas fechadas.

Numa reunião que manteve nesta noite com diretoras de 99 centros de educação infantil, Bernal, diz que amanhã  pretende apresentar aos vereadores uma radiografia da situação financeira que encontrou a Prefeitura e pedir apoio deles para ajudarem a tirar a cidade desta situação de dificuldades.

Segundo o secretário de Governo, Paulo Pedra, será mais uma conversa de aproximação com a Câmara e também a oportunidade para Bernal retribuir a visitar que alguns vereadores fizeram ao seu gabinete, um dia depois de voltar ao cargo. Pedra minimiza o posicionamento do PT, de apoiar a administração, mas se manter formalmente fora base de apoio do seu governo “Houve apenas um mal-entendido. O PT é um aliado de primeira hora que vai estar conosco”, assegura Pedra.

Já o prefeito, pelo visto definiu como estratégia, se reunir com diferentes segmentos dos servidores para relatar a situação da Prefeitura. Depois de participar de uma reunião com as funcionárias terceirizadas do CEINFS, hoje conversou com as diretoras. Ouviu muitas queixas, sobre a falta de merenda, carência de funcionárias e demora na liberação de recursos de convênios. Esta queixa generalizada foi expressa por Georgia Borges, 40 anos, diretora do CEINF Coração de Maria, no Bairro Coronel Antonino.

O prefeito respondeu com o discurso que tem repetidos em todos os seus pronunciamentos. Acusou o ex-prefeito Gilmar Olarte de ter “sumido” com R$ 10 milhões liberados pelo Governo Federal para custear a merenda; reclamou que só havia R$ 10 milhões para pagar a folha dos servidores de R$ 90 milhões, nem uma reserva destinada ao 13º. “Se fosse uma empresa a prefeitura estaria falida”, garantiu.

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